terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Agito e descanso de Carnaval

Feridão passou e deixou saudades. Só poderia ter sido melhor se tivesse sido mais longo. Teve calorão da cidade e friozinho da montanha. Amigos e família. E, claro, uma arrumaçãozinha básica no meu quarto (que já tem um armário pra chamar de seu, com direito a roupas passadinhas penduradas no cabide - que emoção!).

E essa farra toda foi só um aquecimento para a festa que estava por vir (tirando a parte do armário, claro). Em breve, posts detalhados sobre tudin, tudin, tudin. Mas por enquanto, aí estão umas fotos lindjas do feriadão de Carnaval.

"Ai, pai, você continua me fazendo pagar mico.
Tinha que se fantasiar assim?"

Quem é mais palhaço?

Davi encontrou um outro Davi mais velho para dar uma volta de mãos dadas

Filho, o dedo do Lucas não é mordedor... Sua mãe não te deu educação?



Davi já tem cabelo o suficiente para o vento de Teresópolis levantar!

Eu guento com essa foto? Dispensa legenda... :-)

Chapeu para proteger do sol na piscina

Ou então na sombrinha com o titio

"Tá procurando o Nemo? Eu achei... e comi!"

Não sei quem dormiu melhor, mas vou chutar que foi o vovô

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

1 ano e o amor

Hoje Davi fez um ano. Foi um dia como outro qualquer. E não foi. Foi porque fiz o que sempre faço nos dias de semana. Acordei, dei o peito e saí para trabalhar. Voltei, dei mais peito, brinquei, dei banho, mais peito e coloquei-o no berço. Mas não foi porque enquanto fazia isso tudo, me lembrava de tudo, nos mínimos detalhes, do que aconteceu há exatos 365 dias.

Me lembrei da surpresa que foi a chegada desse serzinho bem mais cedo que o esperado. Dos dias intermináveis de UTI (foram só 10, mas parecia não ter fim). Das dificuldades iniciais de adaptação. Da insegurança. Da dificuldade que foi o início da amamentação com aquelas máquinas tiradoras de leite profissionais no hospital (e do orgulho de ver meu peito vazando hoje enquanto dava banho no Davi). Da sensação repentina de perda de liberdade.

Mas, acima de tudo, me lembrei do amor avassalador. Do sentimento de querer bem. De estar junto. De proteger. De ensinar a ir, a conquistar, a ser o que quiser, a ser feliz. Esse sentimento intenso, que foi num crescente, que foi construído, que não foi imediato.

Vai, filho, segue nessa vida, que mal começou. Seja feliz e saiba que eu sempre vou estar do seu lado.

Feliz aniversário. Te amo. Um beijo da mamãe.

É só início dessa caminhada...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Domingo é dia de...

... Oscar com desfile de estrelas em vestidos deslumbrantes no tapete vermelho;

... fim do horário de verão;

... formação de paredão no BBB 12 (sim, é um programa popular de gosto duvidoso e, sim, eu assisto);

... final da Taça Guanabara de 2012, com clássico entre Vasco e Fluminense;

... primeira festa do primeiro aniversário do meu primeiro filho?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Pede pra sair


Sabe aquele dia em que tudo dá errado? Dia não. Semana, mês, ano, era geológica! Então, assim que tô me sentindo. Nada do que eu faço é bom pra nada. Profissional de m2$%*, dona de casa de m&#@$, esposa de m!$&$# e mãe de m*@%*.

Tudo começou com a dor nas costas do marido, que simplesmente o paralisou por alguns dias. Faz exame, vai no médico, vai no bruxo (um cara amigo da gente que faz acupuntura, mas que segundo a minha avó ele tem um pezinho na bruxaria). Melhora... e depois piora de novo. E também tem de tirar os pontos da boca (porque, né, não bastava a dor nas costas, ele tinha de fazer uma cirurgia na boca que está adiando há mais de um ano na semana em que ele está todo entrevado).

Então, eu me atraso para o trabalho. Esbaforida, deixo a cria na creche. Sim, é dia do baile de Carnaval. Não, não vou curti-lo com o rebento. As tias da creche é que vão se esbaldar com meu mini-palhacinho. Eu tenho de ir trabalhar. Humpf. Chego atrasada para uma reunião que tive a “sorte” de adiantar uma hora. Reunião daquelas típicas, que um e-mail bastava para resolver (já deu pra sentir o quanto eu aaaamo uma reunião “produtiva”). Vou almoçar no refeitório da empresa, pra ser rápida. Tem pastel (coisa que nunca tem, fritura é abominado pela área de saúde da empresa). Mas é de queijo. Eu odeio queijo. Então vou comer só as bordinhas. Mas também já tinha acabado. Maravilha.

Pego o carro e vou pra uma reunião no Centro da Cidade. Engarrafamento monstro já na quinta-feira pós-almoço, um anúncio do trânsito pré-feriado. Não dá pra ir direto, afinal não tem lugar decente pra estacionar no centro. Resolvo ir pra uma estação de metrô perto de casa e fico quase meia hora procurando vaga. Pego o metrô em direção ao Centro e sigo pra reunião com um atraso de quase uma hora. Outra reunião daqueeeelas, que eu amo de paixão. Ah se aquele povo escutasse o que eu tava pensando durante a reunião... Quando eu acho que terminou e penso: êba, vai acabar cedo e vou conseguir passar na depilação para eu estar “Liza” no Carnaval – pausa pra eu admirar este meu trocadalho do carilho ridículo – , não terminou. “Fica aí que tem aquele outro assunto, lembra?”. Putz. Eu fico. E lá vai mais quase uma hora de reunião super útil.

Saio esbaforida pra pegar o metrô, pegar o carro e depois pegar o moleque na creche. Em casa, confiro o trabalho dos instaladores de móveis. Como o chão do quarto é torto (sentimento de amor e ternura para meu pedreiro) e o armário tinha de ficar reto para que as portas de correr funcionassem bem, a porta do quarto é que está “torta”. Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada... Começo a cantar esta musiquinha na minha cabeça, enquanto marido acha que a culpa daquela tortura toda é minha, afinal fui eu que resolvi comprar o pacote completo do quarto (sentimentos de amor e ternura para meu companheiro). E a cabeceira com as mesinhas não cabe! Tem uma coluna de um dos lados da cama, se colocar a mesinha, vai ficar uma mais pra frente do que a outra. Delícia. E a porta do armário baixinho bate nessa coluna. Delícia, assim você me mata.

Moços queridos da montagem vão embora. Banho na criatura e peito para dormir. Quem falou em dormir? Davi dorme todo santo dia no mesmo horário, entre 7h30 e 8h. Resolveu que queria brincar até depois das 9h. Maravilha. Escolheu o dia certo. Brinca, brinca, brinca e finalmente dorme às 9h30, no sofá da sala. Aproveito para ajeitar a bagunça que está o quarto dele, local que virou depósito para que o quarto de casal estivesse vazio para a montagem dos móveis. Dona Maria mode on.

Daí eu lembro que eu tenho que comer, né? Abro a geladeira e vem um futum de podre. Não, não é fralda do Davi, vem lá de dentro. Marido não identifica o que está fedendo e joga tudo fora. “Sobrou pão, cream cracker e manteiga”. Ai... Não, peraí, o mundo ainda tem salvação! Sobrou uma pêra. Esse é o meu jantar. Melhor dormir pra não dar mais nada errado.

Acordo antes do sol nascer (isso é todo dia porque praticamente madrugo no trabalho, mas hoje foi especialmente difícil por conta dos últimos acontecimentos). Vou ao banheiro e, claro, a privada entope. Maravilha. Venho trabalhar e esqueço que estou com a chave e o documento do carro na minha bolsa. Ouço elogios lindos do marido por conta desse esquecimento. Empregada manda mensagem dizendo que vai se atrasar, logo no dia em que a casa está mais precisando dela. Cereja do bolo. Mais uma reunião incrível hoje de manhã e me preparando psicologicamente para pegar o trânsito do feriado.

Pode pedir pra sair, Capitão Nascimento?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Aquecendo os tambores

Final de semana passado foi a estreia de Davi nos blocos carnavalescos. Eu, que nem sou muito fã do Carnaval de rua do Rio de Janeiro, me joguei com força no mais tradicional bloco infantil da cidade. E quer saber de uma? Gostei, curti. E Davi mais ainda. E o pai então, se esbaldou! Sente só o clima de samba no ar...

Os dois se esbaldaram no Gigantes da Lira

"Fica triste não Dona Palhaça, mas eu gostei mais do balão."

Eu posso com essa fantasia?

No meio da muvuca com papai

No meio da muvuca com a mamãe

"Tão me achando com cara de palhaço?"

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Meu pequeno bípede

Sim, ele anda. Quer dizer, ele andou. Uns dois passinhos, sem apoio, mas andou! Está faltando pouco para ele sair correndo por aí. Os dias de engatinhar estão contados. A professora da creche também escreveu na agenda que ele deu três passinhos hoje lá (aha, mas eu vi primeiro!!!).

Confesso que vou sentir falta do meu molequinho vir engantinhando rápido e rindo na minha direção quando eu chego na creche. Amo muito tudo isso quando Davi resolve fazer esta gracinha. Hoje já foi diferente. Cheguei para buscá-lo e ele estava empurrando aquele carrinho-andador. Me viu, continuou empurrando e veio "correndo" na minha direção. Mais dia menos dia ele pula e se joga no meu colo!

Essa façanha dos dois passinhos sem apoio aconteceu no final de semana passado. Fomos à primeira festinha de aniversário de um amiguinho da Davi (da creche) e lá, ele todo empolgado com o balão em formato de cachorro que tinha ganhado do animador, esqueceu que estava em pé sem apoio e deu uns dois passinhos. Quase morri no meio da festa!!! Estávamos com a câmera e tentei repetir a façanha para registrar em vídeo o que aconteceu, mas o pai ficou todo temeroso, que ele ia cair, que ali não era lugar pra isso, blablablawhiscassachê. Pô, eu queria mais é que ele andasse. Os vídeos abaixo mostram bem esse momento. E revelam também os estilos de parentar de cada um: eu sempre deixo ele ir, explorar, conhecer; o pai, sempre temoroso, acha que vai cair, que vai engasgar, que vai escorregar, que vai sei-lá-o-quê.




Então, deu pra ver? Mais ou menos, né?

Essa festa de aniversário do amiguinho foi no mesmo local onde será a festa do Davi. No início estávamos reticentes pra ir. Conhecia a mãe, de encontrar na hora de buscar o Davi na creche, falava com ela e com o garoto. Mas daí ir numa festa? Ai, achei que era demais (olha aí a minha "anti-socialidade" dando as caras). Mas e a curiosidade de ver o lugar da festa funcionando? Ter um gostinho de como será a festa do Davi? Não resisti. E que bom que eu fui. Davi amou, foi como um dia na creche, só que com a presença dos pais. Estavam todos os amiguinhos dele lá e as tias! Incrível como ele reconheceu as tias e as crianças. Quando chegamos, fomos falar com o Pedro (aniversariante) e os dois bateram o maior papo em bebezês. Engraçadão! Na saída, a meeeesma coisa. E como ele curtiu a festa do amigo. E como o aniversariante curtiu também! Ah, não vejo a hora.

Por conta disso, resolvi chamar todo mundo da creche. Isso pode fazer com que a lista de pessoas seja maior do que o previsto, mas acho que quanto mais criança tiver, mais legal vai ser para ele. Vendo que ele reconhecia os amigos e as tias me fez entender que ele já entende as coisas. Então, faltam só duas semanas para a festa!!! Enquanto isso, espiem só como foi a festa do amigo.


Hoje é dia de festa, bebê!

"Me amarrei nesse negócio de cavalgar!"

O flagra do sósózinho
(tradução: ficar em pé sem apoio)

"Pô, pai, já tá me fazendo pagar mico na frente dos meus amigos..."

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Blogagem coletiva: o relato de parto do meu blog


Ai, aí vai o relato de parto do meu humilde bloguito. Tava com vergonha de participar, de me assumir como parte da blogosfera, afinal estou só engatinhando, mas aí vai minha primeira participação numa blogagem coletiva.

Antes de me interessar pelos blogs maternos, lia muuuuito blog relacionado às coisas fúteis e deliciosas da vida. Lia (e leio ainda, mas num grau de intensidade um pouco menor) muito blog de moda, maquiagem, estilo. Essa era a minha leitura bloguística de primeira necessidade e também meio que acompanhei o nascimento de alguns blogs hoje mega famosos nesse metier fashion.

Daí que um dia resolvi que ia tentar engravidar. Comecei a fuçar a internet. Mas entrava muito em sites informativos, de conteúdo, ainda nada relacionado a blogs. Uma amiga que fiz no trabalho, que também tem seu bloguito e hoje está meio abandonado (volta, Ju!!!), me disse que tinha uma amiga que também era tentante e tinha um blog. Era a Carol, do baby-bobeiras. Li e comecei a acompanhar. Daí, num belo dia, resolvi fuçar também a lista de blogs que fica lá no cantinho direito. E comecei a acompanhar outros blogs, principalmente das tentantes (indentificação mode on). Li muuuito, de tudo e todos. Me eduquei a partir da experiência de outras. Encontrei dicas sobre praticamente qualquer coisa. Fiz meu curso intensivo preparatório para ser mãe todinho online (também fiz curso de gestante no trabalho que foi muito bom, mas a internet foi de muito mais valia).

Nessa fase, comentava pouco, quase nada. Só devorava as informações. Achava que fazer um blog era legal, mas era muita perda de tempo (ai, tolinha), que ia dar muito trabalho (dá nada... só fazer sem compromisso, com prazer), que ninguém ia ler (ainda acho um pouco isso; me deixa com meu complexo de patinho feio). Enfim, fazer blog não era pra mim, meu negócio era ler.

Além disso, nessa época, meu pai voltou a insistir que eu começasse a colocar uns pensamentos no papel, que eu começasse a escrever. Num e-mail ele disse assim: "tem algum tempo eu lhe pedi para escrever algo para mim. Sempre gostei das coisas que você escreveu e acho que você deveria continuar escrevendo. Qualquer assunto. Crônica, prosa, poesia, reportagem, o importante é praticar." Ele aproveitou e me mandou um texto que tinha escrito, pra servir de incentivo. Disse que estava sem inspiração e pedi um texto sobre a minha chegada ao mundo, pra ver se me ajudava a escrever sobre a chegada do Davi, que ainda estava na minha barriga.

Daí o Davi nasceu, antes da hora, umas duas semanas depois desse e-mail. Passei por um mooonte de coisa nas primeiras semanas e muito ficou só entre eu e meu marido (aliás, muita coisa ficou só aqui comigo e ponto). Depois do caos inicial dos primeiros dias, voltei a ler os blogs maternos. Num belo dia, pensando numa forma de responder a provocação do meu pai, me veio a brilhante ideia (tá, tá bom, tava na cara, mas eu demorei pra ter coragem para assumir que ia ter um espaço em que as pessoas iam me ler e também para perceber - duh! - que essa seria a melhor saída pra começas a escrever, como meu pai tinha sugerido). Com um blog, retomaria esta história toda de escrever e de quebra poderia compartilhar também a minha história.

O bônus do blog, que eu não esperava, era que ele fosse fazer a minha mãe tão feliz (oi, mãe!). Não era essa a minha pretensão, mas sei que ela, como comentadora mais assídua e principal divulgadora (praticamente uma PR, especialmente quando os posts são de fotos do Davi, que vão pra família e amigos todos), gosta de acompanhar o Davi e toda esta minha fase pelo blog. Ela mora longe e eu também não sou uma daquelas pessoas que adooooora falar de mim mesma (muito pelo contrário). Então, o blog caiu como uma luva.

Eis que num belo dia em que baby Davi estava super calminho, no meu colo, e eu inspirada, escrevi o primeiro post, com o texto do meu pai pra mim e o meu, pro Davi.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Entre expectativas, fantasias e realidade


Você encontra o amor da sua vida. Paixão arrebatadora, valores idênticos, um querer bem, longas conversas regadas a vinho (ou não), sempre interessantes. Casam com uma festa de arromba, compram apartamento próprio (sem financiamento) e carro do ano (idem). E quando finalmente decidem começar as tentativas, você engravida logo de primeira.

A gravidez transcorre sem nenhum problema de saúde. Sequer enjôo você tem. Nada de estrias ou varizes. Inchaço? Passa longe. Em todas as ultras e consultas médicas, você vê tudo aquilo que se pretende ver. Sempre está tudo normal, dentro dos parâmetros. E de quebra, o bebê sempre faz uma gracinha ou outra.

Como você e seu marido estão sem dívidas (apartamento e carros quitados, lembra?), resolvem fazer uma última lua de mel para um lugar bacana no exterior. Estados Unidos, Europa, Japão, Austrália? Não importa para onde, pois o dinheiro vai dar para fazer qualquer viagem e ainda sobra para comprar o enxoval da criança.

Sabendo o sexo ou não, o enxoval é lindo, a viagem é perfeita e você volta super disposta para terminar o quarto do bebê (afinal, seu apartamento próprio tem pelo menos uns três quartos). Decoração de revista, daquelas que faz você suspirar. E, claro, fica pronto muito antes do seu bebê nascer, para se ter tempo de namorar cada detalhe, cada fofurinha. Ah! E você, que tem dotes artesanais super apurados, consegue fazer um móbile, um efeite de parede ou qualquer outro detalhe lindo que super combine com a decoração. Fica fofo e você ainda deixa a sua marca de mãe prendada.

Com quase 39 semanas, você entra em trabalho de parto. A bolsa estoura lindamente, líquido límpido (e em lugar super adequado, você nem suja nada na sua casa). Ainda é dia, de manhã, e não há trânsito algum para a maternidade. Você liga para o seu médico, que prontamente te atende e corre para lá. Vocês chegam juntos e seu trabalho de parto já está super avançado (quase nove centímetros de dilatação).

Em um quarto, com uma equipe super reduzida (médico, pediatra neonatal e uma parteira), o parto acontece. Super rápido. Nada de horas e horas de dor. A dor existe, é latente, mas suportável. Você se conecta com seu lado mais humano e mais animal. O bebê nasce saudável, na presença de pai e mãe. Ele é grande e gordinho. Vai direto para o seu colo e lá fica mamando. Ele pega o peito direto, numa pega perfeita e mama, mama, mama. Espera-se o fluxo sanguíneo parar antes de cortar o cordão umbilical, que o pai corta.

O pós-parto transcorre sem problemas. Não houve nenhuma laceração e logo você já está de pé para tomar um banho. O bebê não sai em nenhum momento das suas vistas (e dos seus peitos). Você só recebe visitas de pessoas muito queridas, que trazem muito carinho e também respeitam o seu espaço de mãe recém-parida.

Você chega em casa e tem confiança para cuidar do seu bebê. Somente os primeiros dias são um pouco mais conturbados, mas logo a rotina se estabelece e você passa a tirar tudo de letra. Já no segundo mês de vida, seu bebê dorme a noite toda. Mama em intervalos quase regulares e você consegue planejar (e executar) pequenas tarefas domésticas (ou não) entre uma mamada e outra.

A relação entre você e seu marido só se estreita. Não existem brigas, cobranças. Os dois se entendem sobre a criação e educação do filho, numa perfeita simbiose de pensamentos. O bebê só veio somar. Rapidamente você se recupera da gravidez, começa a se sentir bonita, desejável e sua vida sexual volta a ser o que era logo após o período de resguardo. Seu corpo está diferente, mas continua bonito, pois os poucos quilos acumulados depois da gravidez já se foram.

Seu bebê cresce lindamente só com o seu leite materno até os seis meses. Nunca teve cólica, refluxo, alergia. Você tem muito leite, mas não teve nenhum episódio de empedramento, sangramento, rachamento. A amamentação transcorre sem problemas, em casa, em público, na frente de amigos (e você não sente vergonha ou qualquer olhar de reprovação).

Seu bebê começa a comer aos seis meses papinhas e se adapta muito rápido. Come muito e tudo o que você oferece. Sempre tudo é orgânico, balanceado e tem todos os nutrientes necessários para o seu crescimento. E o leite materno continua, firme e forte, como sempre.

Você decide voltar a trabalhar quando bem entende, quando acha que é a hora e logo encontra uma escola perfeita para seu filho, que já tem uma vaga praticamente te aguardando. A adaptação transcorre sem problemas. Seu filho ama a escola e você ama seu novo trabalho, com um salário maior do que o emprego que você tinha antes da gravidez. Você faz o que gosta, se realiza profissionalmente e consegue passar esta sensação de realização para seu filho, que cresce vendo uma mãe feliz profissionalmente.

Seu filho cresce saudável, lindo e, principalmente, muito feliz.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Semelhança capilar

Acabei de reparar, vendo o post que tinha escrito há alguns dias aqui, que o cabelo do Davi, estilo moicano e liso, tá quase igual ao do meu pai (que um dia, quando ele era meio hippe e tinha um cabelão, já foi cacheado). Os dois tem entradas laterais (heehe, sorry, pai) e cabelo liso que escorre pelo meio da testa. Olha só essa foto aí embaixo!

Mas acho que a semelhança pára no cabelo, porque o moleque é a cara do pai dele. Então, acho que esse cabelo liso está com os dias contados, porque eu e Tide somos da turma dos cachos. Ou será que a cria resolveu contrariar todas as expectativas e vai continuar com esse cabelo escorrido?

Enquanto o cabelode um cai, o outro do outro nasce... hehe

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A prova do crime

Não falei que ele está quase andando? Pois então, tá aí a comprovação. Davi e seu possante curtindo uma voltinha pela casa. Não reparem minha casinha ainda não muito arrumada.