quinta-feira, 27 de outubro de 2011

8 meses

Meu filhote comemora hoje 8 meses e coisas muito importantes aconteceram nesse mês. Seus primeiros dentes nasceram. Seu primeiro resfriado brabo aconteceu. Seu cabelo cresceu bastante, especialmente o topete estilo moicano (já até me perguntaram, mais de uma vez, se eu corto o cabelo dele desse jeito, pode?).

Foi também nesse mês que começou na creche em período integral e embalou na questão comida, almoçando, lanchando e jantando todos os dias. A adaptação na creche me rendeu alguns percalços, mas também alguns presentes, como o que eu ganhei anteontem. Ao me ver, sentado no chão, gargalhou altão e ficou se mexendo loucamente, como se estivesse querendo dizer: "alguém me pega aqui e me entrega para a minha mãe!"

Está mais durinho, mais esperto, mexe em tudo. Aprendeu a sentar certinho, sem risco de pender para os lados. Já se arrasta pelo chão (poucos centímetros, mas tá tentando se locomover). Ficou de "gatinho" ontem. Achei que tivesse sido a primeira vez, mas o Tide disse que já tinha visto ele fazer isso na creche (humpf... mas pra mim a primeira vez foi ontem, aqui mesmo em casa). Por não saber engatinhar, ficou parado e rindo, gargalhando, como se tivesse acabado de descobrir a pólvora. Na creche, já subiu sozinho do chão, segurando na barra que fica em frente ao espelho (ahá, isso eu já tinho visto aqui em casa, no berço!).

A amamentação segue firme e forte mesmo com a distância. Tô me virando nos 30 e tenho conseguido fazer o que me propus: ir todos os dias na hora do almoço dar de mamar. Cansa muito, mas a recompensa é o olhar de apaixonado com que ele olha na hora que eu chego. É esse olhar fixo e a mão pegando na minha boca enquanto mama (a nova mania do momento). Isso compensa qualquer viagem para atravessar a cidade.

E para finalizar as novidades do último mês, a mais importante de todas. O grau de fofura desse menino tem dobrado a cada segundo de cada hora, de cada dia, de cada semana!!! Quando eu acho que ele chegou no auge, eu me surpreendo com alguma coisa mais fófis que a última. Daí o que eu faço? Cubro esse moleque de beijos, de mordida... E não é que ele se amarra nesses agarrões?

Com direito a dentinho aparecendo,
para aumentar consideravelmente o nível de fofura da foto.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

No parquinho

No último final de semana, fomos a um churrasco. Do lado, tinha um parquinho, que Davi já começou a aproveitar. O bichinho não anda, não fala, mas já gosta de uma bagunça!

Na creche, ele já frequenta o parquinho com seus colegas de turma, mas não passa de uma piscina de areia com uns brinquedos pequenos em volta. O parque com escorrega e balanço, dos meninos maiores, fica longe. Então, foi esta a estreia de brinquedos grandes, de meninos grandes. Ele a-mou ser colocado nos brinquedos! Ó só o registro fofo desse momento.

No colo do papai

Salto alto e areia de parquinho não combinam: já aprendi minha lição

Fófis

"Me segura, papai!"

domingo, 23 de outubro de 2011

Melô da meleca

Quando a gente vira mãe, vira palhaça também. E tudo é motivo de canção. Qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo, vira uma musiquinha tosca, sempre aproveitando uma melodia já conhecida (no meu caso). No vídeo, um belo exemplo disso. Guantanamera adaptada, inspirada pela quantidade de meleca que se encontrava no nariz do meu filhote.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Roupitchas de bebê

Tem coisa mais gostosa do que comprar enxoval de bebê antes dele nascer? É uma delícia tentar imaginar a carinha dele, o jeitinho, o tamanho, o cheiro. E as roupinhas ajudam muito a criar esse imaginário romântico da maternidade. Aí, a cria nasce, a sua cota de lavanderia triplica e a realidade pede licença ao romantismo e se acomoda.

No início, era muito vazamento de número 1 e às vezes de número 2, e tinham as golfadas, de maior ou menor monta. Com a introdução de alimentos sólidos, veio a sujeirada de legumes e frutas. Se tiver beterraba então, putz, é roxo pra tudo que é lado. Na creche, a sujeirada aumenta. Tem o parquinho de areia e o chão, parceiros diários do meu filhote (confesso que, em casa, quase não botava ele no chão, achava sujo demais, frio, sei lá, vivia com ele no colo, na cama ou no sofá). O resultado disso tudo é que eu lavo toma semana praticamente TODA a roupa do meu filho.

Davi não tem tanta roupa assim. São duas gavetas da cômoda. Só. Entre roupinhas, toalhas, lençóis, meias e outras coisitchas do universo baby. Primeiro porque acessórios de bebê estão pela hora da morte. Segundo porque não tenho espaço hoje aqui em casa (ai, obra, fica pronta logo?). Então, todas as roupas atuais dele ficam nessas duas gavetas e é tudo usado durante a semana. Nunca vi gastar roupa como em creche. São de 3 a 4 modelitos por dia! Boto as roupas mais tronchas para ele bater bem, mas as mais bonitinhas também estão entrando na roda (se não usar, vai perder logo).

A base do enxoval dele (o que eu comprei, porque muuuuita coisa ele ganhou com as visitas de familiares e amigos) foi a Carters. Acho que todo mundo (que está tendo filho por agora) conhece a marca. Bom, bonito e barato. Tudo made in china. Meu pai trouxe uma mala de uma viagem que fez a trabalho aos EUA. A maior parte eram roupinhas de 3 e 6 meses.

Também andei comprando umas coisinhas em shopping e lojas de rua, mas tudo muuuuito caro. Aproveitei alguma coisa em promoções de shopping, abastecendo o armário com algumas peças de números maiores, mas não rolou de fazer grandes compras, só se eu vendesse um rim.

Só que eu tô achando o Davi extremamente sem roupa! Essa semana fez um frio danado aqui no Rio e praticamente todas as calças dele estão pescando siri. Os bodies de manga comprida esto apertados e deixam os punhos do Davi aparecendo de tão curtos. Comprei alguma coisa para ele de tamanhos maiores (9 meses e 1 ano), mas a maioria foi roupa de verão. A não ser que não faça frio ou chova mais nenhum dia nessa cidade até março, preciso asap comprar roupitchas para esse menino.

E foi o que eu fiz. Descobri dois sites bacanas, que entregam no Brasil. Um deles, da marca Gymboree, tem roupas bem humoradas, bem estilo Carters. Na promoção, os preços estavam bem convidativos. Encomendei algumas coisitchas. E o outro, o Eoutlet4u, traz roupas de diferentes marcas (inclusive Carters) a um preço um pouquinho mais caro do que no site original. Encomendei mais um pacotinho e já mandei entregar no endereço da casa nova.

Em breve, Davi vai estar desfilando por aí com vários modelitos novinhos em folha.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Últimos causos da creche

A adaptação do Davi na creche continua... só que para mim. Achava que estava tranquila, levando razoavelmente numa boa, até sexta-feira passada.

Tenho ido TODOS OS DIAS dar de mamá na hora do almoço. Tem sido bem desgastante, principalmente por conta do trânsito. Pego engarrafamento quase todos os dias e passo mais ou menos uma hora (ida e vinda) dentro do carro. Lá mesmo, com o Davi, é rapidinho. Uns 10, 15 minutos, que passam em questão de segundos. Por conta desse trânsito, acabo ficando mais de uma hora fora do trabalho, mas o pessoal tem sido bastante compreensivo e tenho conseguido fazer este esquema. Quando chego, procuro almoçar rapidinho (tem restaurante na minha unidade), para o abuso não ser tão grande.

Bem, isso tudo para falar que eu tenho ido dar de mamá porque realmente quero, realmente acredito que é o melhor para o meu filho. É uma forma de ficar mais tempo com ele (nem que seja durante uns minutinhos), dar aconchego, colo, peito, além de alimento. E é também uma forma de manter a produção de leite em alta (e está muuuito em alta).

Em geral, é uma alegria encontrá-lo, mas na última sexta foi meio difícil. Um monte de coisa estava passando pela minha cabeça (desgaste físico de ir até a creche + dormir picado de noite e ir trabalhar no dia seguinte + o início do horário de verão que iria me obrigar a acordar de noite, antes do Davi acordar + nova rotina de trabalho-creche que começa a se estabelecer). Enfim, várias coisas que já me deixaram assim marromenos, meio em baixa.

Cheguei na creche e apertei Davi com todas as forças. Ameacei um choro, mas me segurei. Coitado do garoto, não merecia me ver assim. Merecia, sim, me ter inteira ali, naquele momento. Feliz, para deixá-lo feliz. Na hora de ir embora, entreguei para a tia do berçário e ele fez uma coisa que nunca tinha feito: se jogou pra mim quando fui me despedir.

Ai. Morri. Peguei ele no colo e comecei a chorar. Mas contido porque tava na creche; desabei mesmo foi no carro. Me dei o direito de chorar até o trabalho. Depois foi sacudir a poeira e dar a volta por cima.

Pra compensar o estrago de sexta, Davi resolveu me dar um presente na segunda. Parece até que quis me recompensar. Fui buscá-lo, depois do trabalho. Estava no colo de uma das tias. Assim que me viu, abriu o maior sorrisão e gargalhou alto. Do nada. Quer dizer, do nada não. Foi por mim, por ter me visto. Um presente! Até porque o normal dele é vir para o meu colo e cagar solenemente para a minha pessoa, com o seu dedinho na boca.

Nesse dia da gargalhada, ele tinha vomitado na creche. Engasgou com a comida e colocou pra fora. Já tinha acontecido aqui em casa. Eles liquidificaram a comida e ofereceram para ele de novo, que comeu tudo (por isso nem me preocupei). Não sei se foi por conta disso, mas quando chegou em casa, mamou e apagou, super cedo. O pai também dormiu cedão; tinha passado mal também, colocou todo o almoço para fora e foi deitar. O resultado disso tudo foi o seguinte: euzinha da silva deitada, largada no sofá da sala, sozinha, como há muuuuito tempo não ficava. Posso ser uma mãe e uma mulher relapsa (por achar bom as circunstâncias causadas pelos vômitos de ambos), mas eu bem gostei desse tempinho só!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Problemas de maior e menor monta

Já contei que no dia antes de começar a trabalhar, Davi já tinha apresentado a primeira febrinha esquisita. Tinha tido febre antes, mas todas foram reações normais às vacinas de cada mês. Nunca tinha tido uma gripe, uma virose, uma ziquezira sequer. Estava rouquinho, a rouquidão foi embora e deixou em seu lugar um monte de catarro e uma febre chatinha, que teimava em aparecer quase todo dia, no início da noite.

Achei que tinha ficado bom e abusamos no último final de semana, batendo perna na rua com a sogrita. Chegou em casa no último sábado e ficou quentinho sábado, domingo e segunda à noite. Enchemos o saco do nosso pediatra (que sempre nos atende e, aliás, reforça em praticamente toda ligação que devemos ligar antes de dar qualquer remédio para o Davi). A febre vinha baixinha, sempre no final do dia, e cedia logo com o remédio. Davi não ficou prostrado e o apetite continuou bom (ele não é glutão, mas almoça, lancha e janta todo dia e ainda está mamando horrores). Então, estávamos tranquilos.

O ruim é que o sono dele estava bem marromenos: imagina só um bebê de setes meses cheio de catarro e sem saber assoar o nariz? Funga-funga e ronca-ronca a noite inteira, além de muuuuito suor, porque eu agasalhava a crinaça com febre e, depois de um suadouro, a febre cedia e o resultado era uma cama (a minha) completamente molhada.

Depois do terceiro dia de febre, não conversamos. Fomos ao pediatra. O doutor examinou, viu que não tinha fluido no pulmão, só nas vias aéreas. Então, era esperar e dar bastante água que a catarrada iria embora. Segundo ele, pode ter sido uma gripezinha que está atacando geral no Rio de Janeiro ou pode ter sido dente. Louco, né, dois dentinhos darem febre e nariz escorrendo... Vai saber... Mas já tá bom, não teve mais febre. Ieiii!!

Tirando esse problema que estava literalmente me tirando o sono, outra coisa também anda me chateando. Mudando completamente de assunto, tenho me incomodado muuuito com as tias da creche. Mas por uma coisa boba, mas que me irrita: essas tias berçaristas não sabem combinar roupinha de bebê, minha gente!!

Sério, sou uma pessoa que prezo muito o senso estético das coisas, que ficou a princípio um pouco decepcionada na ultra que determinou o sexo do bebê e limitou a zero a quantidade de frufrus e afins que essa criança poderia usar (queria uma menina, mas hoje não me vejo de outra forma a não ser como mãe de garoto, vai entender...).

Vestir um menino de uma forma fofa não é muito difícil. Não tem muitos apetrechos. Basta coordenar as cores, em geral bem básicas, típicas de um guarda-roupa masculino: azul marinho, verde, branco, marrom e por aí vai. E não é que essas professoras da creche conseguem descombinar toda a combinação e o Davi é o único bebê que sai da creche todo assim meio troncho, breguinha, descombinante? Eu coloco as peças que casam, que combinam, bem pertinho umas das outras na bolsa. E elas vão e trocam tudo! Posso virar personal baby stylist e dar uma aulinha para essas tias?

Bem, mas se esse é o maior dos meus problemas com a creche, tô no lucro! :-)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sorriso (quase) banguelo

Eu já tinha comentado que o dente do Davi tinha nascido aqui. Havia sentido a serrinha nascendo com a ponta dos dedos. Mas agora já dá para ver!!! E o dentinho solitário ganhou um "amigo": o dente do lado ficou solidário ao crescimento do companheiro e resolveu dar o ar da graça também. O resultado é esse sorriso quase banguelo aí debaixo. Tudo muito lindo, tudo muito bom, mas meu peito não gostou muito dessa novidade não. Já ganhou cada mordida... Mas a amamentação segue aqui firme e forte!

Colocando as presas...

... e as garras de fora!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sobre sono e cama compartilhada

Eu havia comemorado há algum tempo, quando o Davi estava mais ou menos com uns quatro meses. Ele dormiu a noite inteira (20h às 6h) durante uma semana. Ó só aqui como eu achava que esse negócio ia durar (ah, coitada...). Como a evolução de sono dele tinha sido bem progressiva (acordava a primeira vez à noite às 2h, depois só às 3h, depois só às 4h, até chegar na semana mágica, em que acordou só às 6h), eu estava crente que daí para frente era só alegria, noites e mais noites bem dormidas.

Ledo engano. Os fogos de artifícios aqui em casa duraram só uma semana. Depois disso, ele passou a acordar com o menor barulhinho que fosse em casa. Como moro em um quarto e sala, não fazer barulho em casa para acordar o bebê que está no quarto ao lado é uma coisa complicada. E, mesmo depois da gente já ter ido dormir, Davi começou a acordar também. E eu percebi que não era só para se alimentar. Era também, porque um peito esse menino não recusa. Mas também era para ter aconchego, encostar na minha pele, ganhar um colinho (o mesmo lugar em que ele havia adormecido).

Comecei a ler na internet e nos outros blogs maternos sobre este assunto. Muita gente recomenda que o bebê adormeça sozinho no berço para que, se ele acordar no meio da noite, ele mesmo se auto-acalme e volte a dormir sozinho. Só que fazer um bebê dormir no berço sozinho é meio complicado. Deixar chorar está fora de cogitação para mim. Então, dou o peito e tento colocá-lo no berço quando ele ainda está meio sonolento, quase dormindo, mas quase sempre ele adormece antes no meu colo.

Daí, quando o bichinho acorda, sente a minha falta e quer voltar para o mesmo local onde adormeceu. Ou pelo menos quer um contato, quer pele. E essas acordadas dele são as mais randômicas: às vezes logo depois que eu o coloquei para dormir, às vezes só às 2h da manhã. "Vareia".

Então, resolvi fazer o que muita, mas muita gente reclama quando eu digo: boto o Davi para dormir comigo. Cama compartilhada. "Ah, mas esse menino vai se acostumar muito mal", ou "não vai mais querer sair da sua cama", "e o seu marido? ele vai achar que você está deixando ele de lado", ou "mas você não esmaga essa criança dormindo?". São só algumas pérolas que escuto e tento fazer ouvido de mercador. Sim, vou acostumá-lo a dormir comigo; sim, ele não vai mais querer sair da minha cama; sim, meu marido está sendo deixado um pouco de lado em função do baby (sorry, Tide!!); e s...... não!, eu não esmaguei a criança (até agora rsrsrs).

A minha lógica é a seguinte. Davi dorme beeeem melhor comigo do lado. Começa a noite dormindo no berço. Acorda, dá uma mamada básica e volta a dormir rapidinho, coisa de dez minutos no máximo. Se não estiver na cama comigo, pode voltar a acordar em menos de meia hora. Se estiver do meu lado, esse soninho pode durar a noite toda. Então, porque não colocá-lo comigo? Eu gosto, não me incomodo, durmo o sono dos justos. Ele fica lá, colado nimim, igual um gatinho. O Tide até reclama um pouco (ele tem o sono muito leve e acha que vai esmagar o Davi), mas agora já se acostumou (até porque o Davi cola é em mim, de preferência com a cara no meio dos meus peitos).

E se depois for dar trabalho para tirar ele da minha cama, depois eu tenho esse trabalho. Posso estar cuspindo para cima, mas eu acho melhor garantir o sono de hoje do que a não-chateação de amanhã.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Primeiro banho de piscina

No sábado, dia de calorzão aqui no Rio, Davi fez seu début na piscina aqui do prédio. Temos que aproveitar enquanto ainda não nos mudamos, porque na casa nova não terá piscina!

Davi amou! Entrou na água um pouco desconfiado, com os olhos arregalados, sem nem se mexer direito e agarrado em mim. Mas depois se soltou, bateu as perninhas, boiou. Olha só a sessão de fotos.

Prestando uma atenção em tudo

Rindo para o pai-fotógrafo

Fofura gordicha

Cara de um, fucinho do outro (será?)

"Ops, engoli água!"

Atacando as bolinhas

Só no relaxamento

Comendo a bola II, a missão

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Volta ao trabalho

Segunda-feira foi dia de voltar ao batente. E o coração como é que ficou? Despedaçado...

Engraçado que, quando pensei nesse dia enquanto estava grávida, achei que iria ficar numa boa, achando ótimo de ter um tempo longe da cria, para pensar em outras coisas. Eu nunca fui muito maternal, nunca fui daquelas meninas de fazer festa com bebê alheio. Aliás, nunca nem tinha pegado no colo um bebê mais novinho. Então, achei que esse seria um dia tranquilo, em que no fundo me sentiria bem por esta retomando uma parte de mim que havia ficado um pouco de lado.

Só que sinceramente não foi isso que aconteceu. Já havia começado a adaptação na creche há 15 dias. O primeiro baque, de ficar longe dele um dia inteiro, já tinha acontecido. Mas mesmo assim, ir trabalhar, sair ainda mais cedo, ficar ainda mais tempo longe, não foi muito fácil não. E para completar a situação, Davi resolveu ter febre e vomitar domingo à tarde, na véspera. Estava meio rouco desde quinta. Como é que eu sei? É que o som que ele normalmente faz, de "uh, uh, uh", saía abafado. E eu achei a coisa mair lindja ever (mãe desnaturada) e nem me preocupei, pois ele estava bem ativo. Só que depois do almoço, no domingo, foi piorando, piorando, até ficar bem prostradinho. Estava achando que ia faltar logo no primeiro dia de trabalho. Ainda bem que a febre baixou na segunda de manhã e foi possível deixá-lo na creche.

Estou indo dar o peito durante o almoço, mas não sei quanto tempo vai ser possível fazer isso. Peguei um super trânsito para ir e voltar no primeiro dia. Praticamente engoli a comida quando voltei ao trabalho (tem restaurante dentro da minha unidade), coisa que para mim nem foi assim tão diferente do dia-a-dia com um bebê. Mas foi cansativo. E o pior é que mal tinha dormido na noite anterior. Bebê constipado tem um sono do cão, dorme e acorda o tempo todo. Que nem a gente né? Que acorda toda hora quando está de nariz entupido.

E, além disso tudo, na segunda também começou a obra da casa nova, que está quase que completamente na mão do marido. Parece que passou um furacão no apartamento. A quebradeira está a pleno vapor.

Será o início do meu inferno astral? Só que meu aniversário é em maio!!!