segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O fim de um ciclo-bebê e o começo de outro

Então... Demorei para dar as caras aqui para contar as últimas novidades. Que são muitas. Para não criar muito suspense na leitura, vamos acabar logo de vez com ele e vamos às novidades e depois conto as historinhas que vem a reboque:

- Davi desfraldou de noite!

- Davi desmamou!!

- Estou grávida do segundo!!!

Tenso, né? E bom demais!!!!!

Desde que o Davi nasceu, aliás antes disso, sabia que queria ter mais de um filho. Assim que ele nasceu, queria ter uns vinte logo depois, de tanto amor que veio junto imediatamente depois do nascimento. Após um mês, o pensamento já era diferente. Com todo aquele “assoberbamento” de RN, de início de uma nova fase da vida, só repetia para mim mesma: “ele um dia vai fazer 20 anos e vai sair de casa”. :-)

Passada a fase mais crítica, repetia para mim que o ideal seria assim que o Davi desfraldasse, porque não queria trocar fralda de duas crianças. Sei que muita gente faz isso, mas achava na minha cabeça que seria complicado demais, gasto demais, demanda demais. 

Então, num belo dia, Davi cismou que não queria colocar a fralda para dormir. Ele já havia desfraldado de dia, mas toda noite dormia com a dita cuja. Do nada, ele disse: “não sou mais bebê, não quero fralda”. Assim, do nada mesmo. Sem considerar muito o pedido que ele estava me fazendo, forcei a barra e tentei colocar. Ele chorou, vi que o negócio ia escalonar e resolvi atende-lo, mesmo sabendo que acidentes iriam acontecer. E aconteceram, mais de uma vez. Tanto que “roubei” uns dois ou três dias, colocando a fralda depois que ele havia adormecido (shame on me, eu sei...). 

Como não queria mais sabotar o desfralde, que havia partido dele mesmo, adotamos a seguinte estratégia. Ele, que ainda acorda no meio da noite, por volta de meia-noite, para ir para a nossa cama, faria o xixi nesse momento, no intervalo entre camas da nossa rotina de cama semi-compartilhada. E desde então, tanto a minha quanto a cama dele amanhecem sequinhas. :-)

Coincidência ou não, mais ou menos umas duas semanas depois do pedido do desfralde noturno, descobri que estava grávida! Estávamos considerando essa ideia desde o início do ano, praticando uma “roleta russa” por assim dizer, mas assumidamente tentantes há apenas dois meses. E aconteceu no momento em que eu martelava na minha cabeça: assim que o Davi desfraldasse. Só não achava que seria tão rápido, porque não foi assim na primeira vez. 

Aliás, momento melhor não poderia ter. Fora o fato de que tanto o lado pessoal quanto o financeiro vão muito bem, obrigada, Davi está numa fase ótima. Além de desfraldado, ele deu um salto de desenvolvimento nesse ano muito grande. Fala bastante, se expressa de uma forma que quase sempre me surpreende, com um vocabulário gigante. Está muito social, com muitos amigos. Já dormiu fora de casa uma noite e nem sequer esboçou sentir a nossa falta (foi a maior farra na casa da avó). Acho que já atingiu uma maturidade que julgo bacana para ganhar um novo irmão. A fase de bebê, para ele, realmente passou.

Passou tanto que até desmamou. Apesar de ter transcorrido sem traumas, de uma forma muito mais tranquila do que foi o desmame noturno, não foi um desmame sem incentivo. Não partiu dele, partiu de mim. Já estava grávida quando aconteceu.

Como um dos inúmeros sintomas da gravidez que começaram a pipocar por aqui, os seios sensíveis e doloridos vieram e com força total. Assim como foi na primeira gravidez. Se esbarrar a roupa no mamilo já incomoda, imagina só o quanto machuca um menino de quase três anos mamando no seio! Doía, incomodava, tava bom não.

Até então, mantinha a única mamada antes do sono noturno porque era prático, apesar de já ter deixado de ser prazeroso. Ele dormia na hora certinha sempre e nunca chorava. Não tinha e nem nunca teve lá em casa drama para dormir. E por isso essa última mamada se mantinha sem prazo de validade para expirar.

A dor no seio por conta da gravidez é que me motivou. Falei com ele que estava doendo, que fazia dodói. Já tinha lido que não era legal desmamar assim, para não sequelar a criança. Não associar a dor à perda de um hábito que para eles é prazeroso. Mas, poxa, tava realmente doendo! A última vez, que não lembro bem o dia, mas foi há mais ou menos uma semana e meia, ele sugou duas vezes e eu dei um grito. Baixo, mas um grito. E disse: “tá doendo, Davi”. Ele parou, encostou a cabeça no meu ombro, colocou a mão no mamá e dormiu. Assim, fácil. E tem sido assim nas noites que se seguiram. Não aconteceu nada do que eu esperava, as noites não se tornaram um drama. Ele dorme mais ou menos no mesmo horário de sempre (não passa de 19h30) e em geral no colo ou abraçado na cama. Dorme rápido, sem sobressaltos, sem drama. 

Então, com dois anos e oito meses, Davi está oficialmente desfraldado e desmamado. Tá grande, tá menino, tá lindo. E daqui a pouco vai começar tudo outra vez... :-)