sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

10 meses e a (quase) independência

Davi fez dez meses e praticamente já não é mais um bebê. O engatinhar ganhou agilidade (ele consegue perseguir o cachorro da minha mãe, só para se ter uma ideia) e fica de pé em qualquer coisa que possa se apoiar para levantar. O bichinho AMA uma barra. Tanto que, no Natal, ele se agarrou de um jeito no andador da tia-vó (que tinha acabado de operar o quadril) e na bengala da vó da minha prima (que já é uma senhorinha e perdeu pro Davi este objeto durante o almoço de Natal). Achei até que gostou mais dessas duas coisas do que dos brinquedos que ganhou.

Já anda rápido, com certa coordenação, com a gente segurando pela mão. Antes trocava as perninhas, mas agora já dá um passo por vez. Aprendeu a "descer" do sofá de costas e, segundo minha mãe, que anda ensinando estas estripulias pra ele, o danado se amarrou e ficou com aquela cara de felizão de quem acabou de aprender alguma coisa e descobriu a pólvora (amo muito tudo isso quando presencio momentos como esse). Fica de pé sozinho quando apoiado com as costas na parede. A gente distrai o bichinho cantando música, ele bate palmas e esquece que está so-sozinho. Ou seja, meu bebê virou um quase bípede.

Está interagindo muuuito mais. Já brinca com a gente bastante. O dia em que aprendeu a se esconder atrás da toalha do banho para brincar de esconde-esconde, foi o máximo. A gente dizia "cadê Davi?" e ele escondia o rosto e depois aparecia. Na primeira vez soltou uma mega gargalhada, do tipo que-maneiro-esse-negócio-de-se-esconder-sozinho. E também já imita a gente direto. Ontem, imitou o brrrr e o disco arranhou. Não parava de jeito nenhum de fazer o barulho + cuspe (porque, né, pra fazer brrrr direito tem de ter uma boa dose de baba). Engraçadão...

Começou a se "irritar". Não é bem uma irritação, com choro, mas ele faz uma cara esquisita e deixa o corpo todo tensionado, como se estivesse com raiva junto com o barulho hriiiii. Às vezes faz isso do nada, às vezes faz quando é contrariado. Eu não me aguento e dou risada.

Deu pra chorar quando me vê. Chego do trabalho, ele lá brincando todo feliz. Basta ouvir minha voz pra ficar chatinho. Faz aquele choro de reclamação (aquele que nem lágrima tem) e só para quando dou o peito. Mama feliz uns quinze minutos e pronto. Já volta a brincar e a interagir com os outros seres humanos da casa.

Está grandão, mas pela primeira vez emagreceu de uma consulta pra outra. Tudo bem que foi numa consulta com menos de quinze dias de espaço para a última (levamos no meio do mês porque ele teve conjuntivite) e foi super pouquinho de peso perdido, só 30g. Tá agora com 9,970kg e 75cm de altura.

Ganhou novos dentes (cinco!) e de quebra teve febre e coriza (que poderiam estar relacionados ao dente ou não). Por conta da coriza constante, o médico passou um antialérgico para ele. Também está usando um remédio pra boca, pois pegou sapinho, que passou pro meu peito... diliça :-( Então, juntando tudo isso ao episódio da conjuntivite, esse foi um mês agitado do ponto de vista médico. Ainda bem que essas ziquiziras já passaram.

Está comendo super bem agora. Não teve mais episódios de vômitos e o cardápio se ampliou. Já comeu uva, cereja (os dois sem caroço e sem pele, com a polpa já semi-amassadinha) e até rabanada (é, é açúcar puro, mas era Natal, minha gente, não resisti - e ele a-mou!).

Está crescendo rápido, a olhos vistos, mais depressa do que eu poderia imaginar. E eu fico com uma sensação contraditória. Querendo que cresça rápido, que seja cada mais independente, para a gente fazer coisas diferentes, como ir a praia, almoçar em um restaurante (ele comendo da nossa comida) e conversar (não só eu falando, mas com ele respondendo com palavras). E querendo ao mesmo tempo que ele fique assim, um bebê, fofo, com gracinhas que só essa fase de descobertas de sensações e de desenvolvimento motor tem. Vai tentar me entender... 

Novos sabores e sensações

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As férias escolares e as minhas não-férias trabalhísticas

Final de ano chegando. Uma euforia começa a tomar conta das pessoas, um clima de desaceleração, um monte de festas, de comemorações de final de ano, de encontros com os diversos grupos sociais, como se o mundo fosse acabar se as pessoas não se encontrassem antes do dia 31 de dezembro. Parece que está todo mundo enlouquecido para dar conta de terminar todos os afazeres até o dia 15 e, depois de tudo pronto, relaxar. Eu tô nessa vibe meio louca de querer dar conta de tudo, de abraçar o mundo, e até sinto um cheiro de férias no ar... Como se Natal e final de ano fosse sinônimo de uns diaszinhos de folga (resquício dos tempos do colégio e da faculdade que teimam a não me abandonar). Só que isso não me pertence mais...

As férias de 2011 foram emendadas na licença (e não me arrependo). As do ano que vem só a partir de julho que eu teria direito a tirar (não necessariamente equivale ao mês que eu vou tirar hehe). Ou seja, tá muuuito longe esse sonho - sim, porque eu tenho sonhado com isso com algum frequência, de ir para um resort no Nordeste e passar uma semana completamente na horizontal.

As minhas férias estão longe, mas as do moleque já estão aí, na esquina. Serão 16 dias ao todo de recesso escolar. Hoje foi o último dia e só retorna na terça-feira, depois do ano novo. E como faz a pessoa que tem de trabalhar direto, non-stop, sem um diazico de folga pra chamar de seu? Recorre à mãe!!! Sim, mamãe foi devidamente convocada a ficar de babá (ou seria baba mesmo, sem o acento?) de neto nos dias em que a creche para suas atividades.

Não me entendam mal. Acho ótimo Davi ficar uns dias com a vó. Ele (e ela, certamente) vai amar! Mas eu acho uma "falta de absurdo" esta creche ter um recesso tão longo, especialmente quando penso no preço que eu tô pagando. E as pessoas que não tem a quem recorrer? Faltam simplesmente o trabalho (são demitidas e, consequentemente, não tem dinheiro para pagar a bendita creche)? Enfim, só um desabafo... Podia pelo menos rolar um descontinho no mês das férias, mas aí é sonhar alto demais.

E, antes de encerrar definitvamente as atividades, a creche fez uma reunião de pais com as turmas dos berçários (sim, são mais de um, porque tem a turmas dos pititicos e a dos quase-adolescentes de até dois anos, se não me engano). E lá fui eu para a minha primeira reunião de pais.

Me senti muito adulta (ops, até mãe já sou, mas ainda me surpreendo com o quão adulta eu me tornei, doida eu, né?). A sala cheia e eu era a única ainda com a cria no colo. Não quis nem saber. Perguntei se podia levar e ninguém me proibiu. Então, Davi assistiu a reunião no meu colo. Prestou atenção nas pessoas com microfone, ficou impressionado com as palmas da plateia, olhou para as pessoas ao redor, mexeu com as minhas duas vizinhas de cadeira. Mas se comportou como um gentleman, sem reclamar, sem chorar. E eu aproveitei para tirar mais uma casquinha da cria, antes de sair que nem uma doida com pressa para o trabalho.

Depois de um loooongo discurso da orientadora educional com a apresentação de cada atividade de cada berçário (que mais pareceu uma palestra de auto-marketing escolar pesado - meio desnecessário, uma vez que todos os pais ali presente já matricularam seus filhos para o ano que vem), uma das tias do berçário cantou uma música, Noite Feliz, para encerrar a reunião. Achei bacana, mesmo sendo um pouco piegas. Mais da metade da plateia chorou e eu não entendi direito o porquê, mas eu sou uma pessoa de coração quase-gelado que melhorou e muito com o nascimento da cria; então, achei a musiquinha até legal (tá vendo como eu tenho melhorado?).

Por fim, ganhamos umas fotos que resumiram o ano da criança na creche. Aí, sim, posso dizer que amei. Sabia das atividades do Davi na creche, mas ver na foto as imagens foi demais. Eu sabia, por exemplo, que ele já tinha brincado com tinta guache (pela unha meio colorida com que chegou em casa, pelo recadinho na agenda e por ter conversado com as tias na hora de buscá-lo), mas ver a imagem dele de fraldinha, todo lambuzado de tinta, com um monte de bebês do lado, não tem preço!

Tá aí o videozinho que recebemos das fotos animadas.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Roupitchas de bebê - elas chegaram!

Lembra que eu tinha falado tinha descoberto uns dois sites maneiros de roupas infantis aqui? Pois então, segue agora a resenha.

As roupas encomendadas no Eoutlet4u chegaram super rápido. Coisa de uns quinze dias, no máximo. Tudo direitinho, conforme eu tinha pedido. E melhor: não fui taxada! O pessoal do site não declara no pacote da mercadoria o valor total da compra. Sempre vem menos de U$50,00 e aí a alfândega não pega. Gostei tanto e foi tão rápido, que até já encomendei uma outra vez (que também já chegou! e também não fui taxada!).

O pedido da Gymboree é que demorou um pouquinho muuuito mais. Mais de um mês depois de ter fechado o pedido, recebo uma nota dos Correios falando que a minha encomenda estava lá na agência aguardando para ser buscada. E para isso tinha de pagar a módica quantia de 60% do valor total da compra!!! Putz... Mas posso dizer que mesmo assim valeu a pena, porque comprei tudo na promoção, com preços lá embaixo. E, certamente, se fosse comprar tudo isso em lojas aqui no Brasil, iria custar pelo menos mais que o dobro do que eu paguei, incluindo o valor da taxa.

No primeiro site, que revende algumas marcas gringas, comprei tudo Carters. Algumas coisas de frio e outras para o verão (incluindo os modelitos do Natal). Já o segundo site é de uma marca própria e foi tudo roupa de frio. As roupas da Gymboree tem um acabamento e qualidade beeem superiores à Carters (não que seja ruim, mas achei a malha da Gymboree melhor, com os bordados da roupa com acabamento bem superior também).

Então, mesmo com taxa extra e chateação de ter de ir até os Correios para buscar a encomenda, estão aprovadas as compras virtuais de roupa para o filhote. Estoque de peças para o inverno garantido e meu bolso agradece!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Dentes novos e mudança de humor

Há dois dias, Davi anda tendo umas febrinhas, bem leves. E só pode ser os dentinhos novos. Resolveram romper três ao mesmo tempo. Os dois de cima, bem na frente, e mais um embaixo, ao lado dos dois dentinhos que já estão na arcada de baixo.

Quando esse primeiros dentinhos nasceram, nada de drama. Davi só salivou muito, teve muito nervoso na boca e "atacava" qualquer obejto que servisse para lhe coçar a gengiva. Dessa vez, tudo isso aconteceu, mas somado a esses sintomas veio a febre e a chatice.

De uns dois pra cá, ele deu pra chorar a toa, em casa e na creche. E ele não é assim, não é o normal dele. Ele normalmente não chora por nada, é a criança mais bem humorada que eu conheço. No máximo, ameaça um choro quando está com sono, mas logo dorme.

E nesses dois dias ele está tendo dificuldade de dormir na creche (pelo menos, não em casa - se bem que ele anda acordando mais vezes durante a noite, a não ser que eu o leve para minha cama). E hoje, quando eu cheguei para buscá-lo na creche, não queria de jeito nenhum ficar no carrinho. Parecia que tinha espinho de tanto que ele chorou nas três vezes em que tentei colocá-lo sentado no carrinho. Nunca tinha feito isso...

Não sei se é o dente ou se é ansiedade da separação atrasada (esse tipo de crise costuma ser aos seis meses, pelo que eu li), mas o jeito do Davi está mudando. Ai, medo...

domingo, 4 de dezembro de 2011

Lei de Murphy materna

Você treina a criatura praticamente desde que nasceu a bater palmas ao cantar a música do "Parabéns pra você!". Sabe como é o treino? Pega as mãos do bichinho e bate enquanto canta, váaarias vezes ao dia, em ritmos diferenciados (rapidão, devagarzinho, mudando um pouco a letra, enfim, diversas combinações). Ele sempre amou, ria, dava gargalhada, das mãoszinhas batendo e das palhaçadas que eu fazia enquanto cantava. E quando ele finalmente aprende, resolve estreiar a novidade longe dos olhos da mãe-treinadora para o deleite da vó-babadora.... 

Então, sem mais delongas, vejam a estreia de Davi na modalidade batedor-de-palmas-descordenadas-porém-não-menos-fofo!!!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A hora do banho, que hora mais feliz

Já falei algumas vezes que Sr. Davi AMA seu momento de banho. . Tiveram várias modalidades: ó só. Só que na casa nova esse momento era curtido de uma forma mais contida, porque o banho era de pia. Davi cresceu, nem dava mais direito na banheira de pia que havia comprado, mas mesmo assim eu insitia, porque era o banho mais prático que se pode dar num bebê (fazia tudo sozinha em no máximo 10 minutos, show de bola).

Só que agora, com a mudança de casa, Davi passa para uma nova modalidade de banho. A de banheira de marmoglass. No apartamento da minha mãe, na obra que ela fez, foi feito um quadrado de pedra que dá para encher com água. Fica uma banheira mesmo, bem rasinha. Imitei e fiz uma lá em casa, já pensando na cria. E ele já começou a curtir essa nova modalidade aqui na minha mãe, enquanto minha casa ainda não está funcional. Tanto que o banho já não é mais tanto um momento de relaxamento (ele ficava tão quietinho na banheira de pia... ai, q saudade...) e sim de super brincadeira. O garoto não parou quieto com tanto espaço para se movimentar! Olha só as fotos.

Gritinho de felicidade

Fecha a boca pra não entrar mosquito, menino!

Dá pra perceber o que é baba e o que é água?

"Eu acho que vou comer esse pato..."


"...comi!"

Bagunceiro sem-vergonha

"Além de pato, como também torneira de banheira ou qualquer outra coisa que apareça pela frente"

O cabelo já tá grande, mas só no topete :-)

E os olhos "acastanharam" e ficou iNgual mamãe e papai

"E vc? Tá olhando o q?"

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

9 meses e a mudança

Achei que nunca fosse fazer isso. Me desculpar pela ausência no blog. Acho isso meio uó, o princípio do fim de uma publicação digital, mas... ó eu aqui de novo cuspindo pra cima.

Nesse meio tempo de sumiço do blog, Davi fez 9 meses (iei!), cresceu e engordou muito. Tá agora com 46cm de cabeção, 74cm de altura e 9,870kg de peso. O ganho de peso nesse mês foi mais de meio quilo, bem mais do que os míseros 200g do mês passado que foi recheado de muitos vômitos e adaptações de comidinhas. Agora, Davi já tá comendo de tudo e de olho grande na nossa comida. E eu não resisto, dou sempre um pedacinho do que estou comendo (se for uma coisa saudável e caseira, não junk food).

Agora a justificativa para o sumiço: fim de obra e mudança de casa. Sim, eu me mudei!!! Só não estou ainda morando na casa nova. Não entendeu nada, né? É que estou alojada aqui na minha mãe enquanto minha casa toma cara de casa mesmo e não de acampamento. Com bebê pequeno, dia tomado por conta do trabalho e resoluções mil para deixar tudo em ordem, é óbvio que ainda está O caos. E o ponto alto disso tudo foi o último final de semana.

A bancada da pia da cozinha ainda não chegou, só uma das coisitchas que estressaram a gente. O box da minha cama também não coube no elevador e não passou pela escada do prédio. Foi devidamente doado para minha sogra (ela que tinha dado a cama mesmo quando a gente juntou os chinelos velhos...) e comprei um outro box. Mais mil e poucos reais (minha teoria é que tudo, qualquer coisa, qualquer detalhe de uma obra ou casa nova é mil reais, ou mil e pouco ou mil e muito).

E hoje foi o dia D. Montaram o box da cama, o berço, instalaram a Net (só no quarto, porque o conduite entupiu e não passou o fio - mais um problema pra resolver, senão nadica de nada de TV na sala) e a máquina de lavar. Isso tudo porque teve faxineira e minha sogra dando uma geralzona e assim deu pra receber essa galera toda. Segunda instalam a bancada da cozinha (não deu pra ser antes porque eu queria a bancada com a pedra mais preta que existia no mundo, que é mais cara e difícil de achar - mas eu precisava dela... cês entendem?). Mas acho que já dá para ficar acomodada no apê novo no sábado, mesmo que sem armários ainda.

Pra resolver momentaneamente este problema do armário, comprei no Saara (mercado popular que fica no centro do Rio de Janeiro) no dia da mudança uma arara giga. Pelo menos as roupas de passar tem um lugar pra morar enquanto os armários não ficam prontos. Tive que sair no meio do caos (empacotei e levei tudo, tudo mesmo, no final de semana) no sábado na hora do almoço pra comprar a tal arara e erramos o caminho (eu e minha tia loira que estava dirigindo - nada pessoal com as pessoas loiras que irão ler este post, tá? :-). Entramos sem querer no edifício garagem (um prédio mega só com vaga para carros, também no centro do Rio) e pra sair tivemos de subir até o 12º andar pra depois descer tudo!!! Isso tudo com o tempo curto (a loja, chamada Molezão, ia fechar 13h - irônico o nome, não?) e quase sem gasolina (tava na reserva).

Chegamos na loja, paguei tudo 12h55 e saí de lá para encontrar minha tia na rua, porque não tinha vaga. O Saara já está um loucura por conta do Natal (mistura de colmeia com formigueiro) e ainda por cima tinha um ônibus sendo assaltado na hora em que saí. Ou seja, a visão do inferno!

E pra completar o quadro, nesse dia do caos, Davi resolveu engatinhar (eu vi!) e bater palminhas quando se canta "Parabéns pra você" (eu não vi ao vivo, mas minha mãe gravou... humpf...). E depois descobri (ontem na creche, quando fui buscá-lo) que já tinha feito essas duas coisas lá e ninguém tinha me avisado. Pohan!...

Tirando isso, foi tudo óoootemo, como vocês pode perceber. :-)