quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pára tudo!!! (5 meses)

Pitchulinho, Buchechão, Bujão, Minitinho ou qualquer-outro-nome-que-substitui-meu-nome-verdadeiro é ou não é a coisa mais fófis do mundo?


Parabéns pelos cinco meses, filhotinho!!! Essa foto vai ficar aqui no hall da fama ao lado. E para completar o post, uma sequência de fotos de ataque de beijo. Aha!!!

"Estou cheio de más intenções, mamãe..."

"Já estou aqui com a minha babinha preparada..."

"Preparar, apontar..."
"Fogo!"

Eflúvio pós-parto - oi?

Estou incomodada com a queda de cabelo desde que o Davi nasceu. Acho que uns 15 dias depois do parto o cabelo já começou a cair e não parou mais. E em um nível de queda assustador. Mal comparando, é como se eu perdesse uma miniperuca de Barbie durante o banho, outra na hora de pentear depois do banho e mais umas duas ao longo do dia. Não. Eu não estou exagerando.

Meu cabelo sempre caiu bastante e antes do Davi nascer estava fazendo um tratamento para diminuir a queda, que interrompi assim que soube que estava grávida. Essa queda depois do parto é diferente daquela que eu estava acostumada. É muito e o tempo todo. O meu piso, que é claro, fica cheeeio de fios aparentes e passo o dia todo catando porque tenho nervoso de casa suja - prazer, meu nome é Dona Neura.

Todo mundo me falava que depois do parto era assim mesmo. Que a pele de pêssego e o cabelo brilhoso e farto iam embora e a queda de cabelo começava. Só que eu achei que o meu caso estava crítico e marquei dermatologista. E a-mei a doutora que escolhi. Achei pela internet; ela é especialista em cabelo e por sorte atendia pelo meu plano. E ainda estava grávida, o que rendeu uns papinhos de identificação mútua.

Ela me acalmou e disse o que já tinha me falado, só que ouvindo da boca dela me deu mais segurança. E ainda me disse que isso tem nome: eflúvio pós-parto. Feio o nome, né? Me passou um remédio pra colocar na cabeça (que não tem problema de passar pro Davi via amamentação) que vai estimular o crescimento dos novos fios e disse para eu ter paciência, que normalmente após seis meses de queda, esse processo tende a se estabilizar (ufa, faltam uns dois meses, mais ou menos). Analisou minha cabeça e disse que ainda tem muito cabelo, grosso, apesar de ter umas áreas rarefeitas. Pediu também que eu contasse os fios que caíssem em 24 horas e repetisse o processo todo mês, para ver se realmente está tendo uma redução da queda. Isso aí já vai ser mais difícil (haja saco...), mas vou tentar fazer. E ainda arrematou dizendo que mesmo que eu não fizesse nada, o cabelo vai parar de cair tanto e vai voltar a crescer. Ufa...

Agora pausa para a cena que aconteceu na sala de espera enquanto eu era atendida. O Tide ficou do lado de fora com o Davi me esperando. Sr. Davi, menino sapeca e faceiro que é, ficou brincando com o pai. E essas brincadeiras envolvem normalmente um falatório, umas risadas e uns gritinhos, o que em geral as pessoas em volta sempre curtem porque é a coisa mais fófis de todo o universo. E não é que uma mal-amada que estava ao celular fez cara feia para os dois bem na hora em que o Davi deu um gritinho mais animado? Uma cara que segundo o Tide queria dizer: "você não pode controlar essa criança enquanto eu falo no celular?". Ô, gente, pra quê? Delicado e sutil como é, o Tide não conversou: "ele é um bebê, minha senhora. Se estiver incomodada, vai atender seu celular lá fora". Fingiu que não era com ela. É mole?

terça-feira, 26 de julho de 2011

Primeira saída à noite sem filhote

Como vocês podem imaginar, final de semana bastante atribulado por conta do título do post. Uma querida que tive o prazer de ficar amiga nos últimos anos, a Júlia, fazia aniversário no domingo e resolveu comemorar no sábado à noite em um lugar de Ipanema, praticamente do lado da casa da minha mãe. Estava crente que não iria, mais um encontro de amigos iria faltar por conta do Davi. Já perdi algumas reuniões por ele, pra não quebrar a rotina do sono. Nessas situações, até poderia levá-lo e deixá-lo dormindo no carrinho, mas me dá uma peninha e no final das contas acabo desistindo.

Só que dessa vez a logística se mostrou perfeita. Davi já dorme direto pelo menos até o meio da madrugada. Então, era tranquilo de sair e deixá-lo na minha mãe. Só que ela estava em Carajás, onde mora. Então, convoquei minha irmã e seu namorado para ficarem de babysitter. Ela não tem lá essa experiência com criança (na verdade, não tem nenhuma, assim como eu não tinha... medo), mas como ela estava com o namorado (que é médico - urologista, tá bom, se fosse pediatra seria melhor, mas um médico de qualquer especialidade já é garantia de alguma coisa) e o aniversário ficava a três quadras, o que tornava possível eu chegar em cinco minutos em caso de alguma emergência, resolvemos ir eu e o pai.

Chegamos cedo na minha irmã para almoçar em Ipanema e dar uma volta. Na hora do banho do moleque, estreiamos a super-mega-ultra-power banheira da minha mãe, uma verdadeira piscina pro Davi se esbaldar. E como ele se esbaldou! Ele e a gente. Rendeu umas boas gargalhadas e sessão de fotos. A vovó espiou tudo via skype.

Depois do rito banho-mamá-cama velha, Davi apagou às 8h30. Me arrumei rapidinho, o que por si só já foi uma alegria! Vaidosa como sou, já estava com saudade de me maquiar, colocar um saltão, perfume e bater perna por aí. Há cinco meses isso não acontecia!! Não que eu fosse de sair muito, mas pelo menos me arrumava um pouquinho melhor uma vez por semana nem que fosse pra almoçar ou jantar fora com o Tide. Só o pré-aniversário já tinha valido a noite. Chô olheiras, unhas sem fazer e roupa com cheirinho azedo de leite!

Chegando lá, foi ótimo encontrar pessoas queridas, mas assim que eu cheguei, me bateu uma culpa, um nervoso, sei lá. Depois, fui me acalmando e liguei algumas vezes para minha irmã para ver se estava tudo bem (e estava). Deu para ficar umas três horinhas no aniversário (mais do que eu imaginava) e chegamos em casa com o Davi ainda dormindo. Tomei banho, tirei a maquiagem e o bichinho só foi acordar mesmo 1h30, na hora em que estava indo dormir. Ótemo!!!

No dia seguinte, Davi acordou falante, como sempre faz quando eu e o pai enrolamos um pouco mais na cama. É engraçado que ele não chora, ele "fala". E ele não é de falar muito durante o dia, mas de manhã, pra chamar a nossa atenção, o bichinho solta o verbo e gasta seu longo vocabulário de "abu", "aa", "arru", "diiigo", "uh...uh" e por aí vai. Acordou até a tia que dormia no quarto ao lado depois de tanta oratória.

E o final de semana acabou depois de um passeio pela feirinha de Ipanema, com direito a gorrinho e tudo porque estava bem frio. Diliça!

Davi "falando" com a vó no computador.
Dá pra ver a imagem dela ao fundo porque estávamos
 projetando também na TV pra ver pra onde ele olhava;
acabou escolhendo o computador.

Sendo devidamente apresentado ao Chico

Garoto do Fantástico... lindjo!!!

Mega-ultra-blaster-super banheira

"Pára de babar, tia!"

No dia seguinte, pronto para bater perna em Ipanema


Pápis e Davi arrumadinhos


sábado, 23 de julho de 2011

Prisão de ventre II, a missão

Davi continua enfezadinho, coitado... Desde que completou quatro meses, só fez número 2 com a ajuda do supositório de glicerina. Ele que fazia muito, todo dia, mais de uma vez, está passando 48, 72 horas sem liberar a coisa ruim. E por isso acabou-se o que era doce: as noites de sono praticamente initerruptas que curti durante mais ou menos uma semana acabaram. Ai, como foi bom dormir quase oito horas de novo, aiai, mas o que é bom dura pouco. O bichinho solta uns puns de noite (dá pra escutar) e acorda por conta da dorzinha que isso dá. Ele não chega a chorar, só uma reclamaçãozinha de leve. O suficiente para eu levantar e dar o remédio milagroso: peitinho. Mama um pouquinho, só pra se acalmar, e cama velha de novo.

Por conta disso, o pediatra liberou antes da hora o suquinho. Ele deveria continuar só no peitinho até os seis meses (recomendação da OMS) e tava indo tão bem, engordando, bem ativo... Mas bem que eu tô gostando dessa fase de suco. Ele toma já de laranja lima (no começo, fez cara feia, não queria sugar a mamadeira - acho que esqueceu como era - e lá pela quinta vez insistindo, ele finalmente tomou tudo) e de ameixa (que ele se amarrou logo de cara porque é docinho, docinho). Esses laxantes naturais ainda não fizeram o efeito esperado e seguimos usando o supositório (quando ele começa a ficar irritado e já se passaram mais de dois dias), associado a muita massagem e "ginástica" nas pernocas.

Além dos suquinhos, confesso também que já deixei ele lamber a maçã que eu estava comendo, porque ele tava me olhando com um olhar tão pidão... Olhou, lambeu, fez cara séria, refletiu concentrado e riu logo depois, acho que por conta do gosto novo que estava sentindo na boca. Um show a parte. E se já foi assim com uma mísera maçã (que ele só lambeu mesmo, porque sólidos só mais pra frente), imagina só quando for chocolate, sorvete, bolo!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nova geração

No final de semana em que fomos a Santa Teresa, uma cena me chamou a atenção. Uma menina e um menino, de uns 9 anos de idade, perguntavam pra mãe o que era um objeto antigo que estava à venda em uma barraquinha de antiguidades. "Isso serve para escrever, filho. Igual um computador". Fiquei me sentindo a anciã, porque brinquei muito numa máquina de escrever que a minha mãe tinha em casa.

Essa geração do Davi já nasceu hightech, com acesso a computador, celular, internet, um monte de coisa que eu não tinha mais nova. E-mail eu fui ter só na faculdade. E ontem, ao falar com a minha mãe via skype (ela mora em Carajás, no Pará, e vem ao Rio uma vez por mês), o Davi pela primeira vez interagiu com o computador. Riu pra tela e acho que a reconheceu, ou pelo menos entendeu que tinha uma voz saindo do computador e que estava falando com ele. Imagina só o que ele não vai estar fazendo daqui a alguns anos? Vai me dar um banho de tecnologia já, já.

E já que estamos falando de coisas novas, nada como falar de um novo blog que já começou arrasando com sorteio. Um espaço em que diversos blogs mamíferos se encontram e podem trocar ideias. E é claro que eu estou participando do sorteio de lançamento do Minha Mãe que Disse!


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Minha mãe bem escreveu sobre essa nova forma de se relacionar via skype. Dá só uma olhada aqui.

Casa nova

....taquiupariu!!!!! Desculpe o termo, mas só assim para comemorar o fim de uma saga que parecia não terminar nunca. Fechamos a compra de um novo apartamento!!!! Davi terá finalmente seu quarto e eu, a minha tão sonhada área de serviço. E mais: vou fazer um mega armário para a minha pessoa, com umas 47 portas, para colocar tudo que eu tiver direito dentro. Vou ter uma cozinha decente e finalmente vai ser possível comprar um jogo de pratos, de panelas e uns copos de vidro bacaninhas. Também vai rolar finalmente ter uma mesa para refeições. Afe... É só alegria!

Compramos um apê que é quase o dobro do que vendemos e, a melhor parte, a menos de 100 metros da creche do Davi. Ótima logística. Mas para chegar nesse estágio, foram umas três decepções com outros imóveis. Estávamos quase tendo um treco.

O primeiro, que eu tinha amado, era um antigo, gigantesco, de três quartos, mas sem garagem. A mulher acabou vendendo rapidinho e não rolou. O segundo, um novinho em folha, de dois quartos, estava num preço ótimo, mas a vendedora estava toda enrolada, devendo o financiamento que tinha feito com o banco da construtora e sem nem ter registrado a promessa de compra e venda do imóvel. Achamos melhor cair fora. O terceiro, um apartamento com uma metragem mais compacta, antigo, mas com uma super infraestrutura. Depois do inventário, estava no nome de três irmãos. Tudo certo, mas na hora de dar o sinal, a mulher de um dos irmãos se recusou a assinar, o que inviabilizou a venda. E olha que já tínhamos levado pedreiro e o cara dos armários lá para tirar as medidas. Mega decepção.

Mas agora, tá fechado. Sinal dado e correndo documentação na Caixa Econômica. A mudança mesmo só deve acontecer lá em dezembro. Os atuais moradores devem demorar um pouco pra sair (só quando desbloquear o nosso empréstimo na Caixa) e ainda queremos fazer uma obrinha. Mas de qualquer maneira, as coisas estão andando e antes de 2012 estaremos os três já morando na casa nova!!!

sábado, 16 de julho de 2011

O seu bebê e o dos outros

Essa semana fui eu de novo ao Cinematerna com o Davi (o que sempre é o máximo) e, para variar, fiquei reparando nas outras mães com seus bebês. E sempre rola uma comparação na minha cabeça do Davi com outros babies. Aliás, desde que ele nasceu, mais até do que quando estava grávida, não deixo passar um carrinho sem dar uma espiada na cria dos outros. De vez em quando, ainda puxo papo com outras mães na rua - e eu nunca fazia isso antes, de puxar conversa com pessoas desconhecidas (people do change). É que nesse caso, nenêm é igual cachorro, um imã de papo (uns com e outros sem noção). As pessoas te param na rua pra dizer o quanto ele é lindo e dar conselhos (sim, os palpites não param depois da gravidez). O pior é quando resolvem pegar. Ô vontade que dá de dar uma porrada chamar a atenção de quem faz isso. Mas normalmente as pessoas são agradáveis e você fica toda orgulhosa quando elogiam o seu baby.

Mas voltando ao tema comparação de bebês, eu não vou nem dizer que ele é que é o mais lindo de todos que eu vi nos últimos meses porque sou muito suspeita, mas é certo dizer que o Davi é um bebezão, desses grandes, gordichos, fófis, não só de fofura, mas de gordura também. Vi no cinema uma menina de três meses que era muito miudinha, magrinha e pecurrucha, uma graça. O Davi do lado era o próprio Golias.

É engraçado também observar a fisionomia dos bebês. Alguns já nascem com uma carinha bem distinta, com cara de menino ou menina grande. Ainda mais se já tiver uma cabeleira grande e farte. Aí sim já é praticamente um adolescente. Já outros, como o Davi, são tipo bebê genérico, com carinha fofinha, mas sem um traço assim muuuuito marcante. Nem cabelo o Davi tem e fica com mais cara ainda de neném de plástico genericão.

Outra coisa que notei já no primeiro dia do cinema  foram os choros e reclamações. São completamente diferentes de um bebê pro outro. Eu, antes do Davi, achava que choro era choro, tudo igual. Santa ignorância... Tem uns que gritam mais que choram e atrapalham o filme, humpf..., tem outros que dão só uma reclamadinha, outros choram em ritmos diferentes. É difícil explicar, mas se prestar atenção direitinho dá pra ver que o Davi tem seu choro bem característico, quase como um timbre, um tom de voz (olha só a mãe doidja querendo já ouvir o filho falar... hehhe).

É interessante perceber que bebês já são tão diferentes entre si como nós, adultos. Parece ser uma constatação um tanto quanto óbvia (duh, Liza), mas eu jurava que era tudinho quase igual.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Saídas com bebê

Não é porque o Davi nasceu que eu vou deixar de sair. Sempre gostei de rua. E agora, com ele maiorzinho, tá muito mais fácil de sair ou pelo menos eu e o pai já nos acostumamos com a tralha que envolve um passeio. É bebê-conforto, carrinho e a bolsa, que tem de estar completa (fraldas, pomada anti-assadura, muda de roupa para casos de acidentes, mantinha, casaco, paninho e por aí vai). Não existe mais aquela coisa de se arrumar e sair em 15 minutos.

 Mas mesmo com tudo isso, é muito bom sair, para o baby e principalmente pra gente. Esse fim de semana foi rua todos os dias. Sábado, Santa Teresa de portas abertas, com exposições de artistas e feirinha de artesanato pelo bairro cheio de gente. E como foi que eu andei por lá, naquelas ruas de paralelepípedos e buracos, com calçadas mínimas, com o bebê? Simples, carreguei no braço, alternando com o pai. No final, já tava mega dolorido, mas como não tô malhando mesmo, foi até bom pra fortalecer os bíceps, hehehe. Estávamos eu, Tide, minha mãe e minha sogra. Chegamos no final da manhã, almoçamos e voltamos final da tarde. Óia aí as fotinhos e o video fófis.


"Eu já sento na mesa para almoçar, mamãe!"

Sério com mamãe

Fofura com vovó
Rodando Sta. Teresa com o Davi dormindo no braço porque eu sou macho!

Babação geral...

... e o Davi gostando dessa farra!

Final do dia e eu já cansada, mas o bichinho ainda aceso

terça-feira, 12 de julho de 2011

A delícia dos 4 meses

Vou confessar uma coisa: não curti tanto assim o início da chegada do baby. Claro que o fato dele ter ficado 10 dias na UTI contribuiu, mas o complicado mesmo foi o trabalhão inicial. Era um troca-troca de fraldas interminável e peito quase de hora em hora. Fora o fato que no início QUASE TODO xixi vazava porque a menor fralda que existe no mercado ainda era grande para o Davi. Os caniços dele não preenchiam o elástico da fralda; então vazava toda hora. Teve um dia em que troquei a roupinha dele e o lençol mais de DEZ vezes.  Também não dormia direito; já tiveram dias em que acordava praticamente de hora em hora: 12h, 1h30, 3h, 4h, 5h.... Era o tempo de dar de mamar, trocar fralda, dormir 15 minutos e levantar de novo. E tudo isso sem uma recompensa, como um olho-no-olho mais duradouro ou um sorriso voluntário (às vezes, rolava uma risadinha de satisfação pós-mamada e só).

É claro que tinham seus momentos gostosos, como dormir na rede com ele no colo. Lembro do dia em que rolou um cochilo de três horas dele e meu na rede; foi o sono mais longo daquele mês, hehe. Ou então ficar com ele no colo um tempão vendo TV ou lendo um livro ou no computador. Como ele era levinho, meus braços aguentavam bem. A gente conseguia ninar ele segurando na nossa frente, balançando ele no ar sem o apoio do braço ou do corpo.

Bem, sessão nostalgia over, porque o post é para celebrar o presente. Tô amando essa fase!!! As trocas de fraldas são menos frequentes porque não rola mais a máxima mamou-cagou. Já existe uma rotininha mais ou menos estruturada e assim consigo levar a vida sem tantos sobressaltos. Eu já sei que ele tira uma sonequinha de manhã, outra mais ou menos na hora do almoço e outra de tarde. Então, dificilmente rola um mau humor por falta de sono.

E o melhor de todas as conquistas dos 4 meses: Davi já dorme a noite inteira!!! Vai pra cama sempre por volta de 9h, depois do ritual banho e mamá. E nos últimos três dias ele foi direto até 5h45!!!!!! No primeiro dia, tomei um susto ao olhar no relógio, mas parece que vai ser assim daqui pra frente. Ou seja, já tô dormindo o que eu dormia antes dele nascer, pois acordava pra ir trabalhar nesse horário. Tá ouvindo? São os fogos de artifício que eu tô soltando daqui de casa!

E tudo isso recheado de muito sorriso, muita interação. Adoro ver ele mexendo as perninhas mais rápido porque entrei no quarto. Ou as risadas mil por conta das brincadeiras. Ou vê-lo durinho, de pé, apoiado pelas nossas mãos. Ou então as "conversas" matutinas com ele na cama, entre eu e o pai. É a primeira vez que eu fico querendo que uma fase dure, que demore a passar. Mas tenho certeza que daqui pra frente só vai melhorar!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Prisão de ventre

Pela primeira vez, Davi teve prisão de ventre com o leite materno. Pense num menino irritado, que chora por qualquer motivo e nada funciona a não ser o aconchego do peito? Ontem ficou praticamente o dia inteiro pendurado em mim... Resultado, não comi direito. Foram pelo menos 2 horas e meia para terminar meu prato de almoço que no final já estava mega gelado, e outra hora e meia pra terminar uns biscoitos cream cracker com um chazinho no final da tarde. Pedi arrego e liguei pro pai pedindo pra ele chegar logo em casa.

Ele já teve prisão de ventre antes. Vou ter que abrir um mega parênteses para contar isso tudo direito. Senta que lá vem história...

Essa primeira prisão de ventre dele aconteceu quando ele passou três dias no leite em pó do mal. Tive que fazer isso quando ele tinha uns dois meses para conseguir que a icterícia dele acabasse. Deixa eu explicar melhor: quando ele nasceu, ficou amarelinho, fez fototerapia na maternidade e a icterícia passou. Mas voltou de novo. Depois de exames de sangue e urina para descartar qualquer problema mais sério, o médico desconfiou do meu leite. Tava certo. Era icterícia causada pelo leite materno. Coisa que acontece em apenas 2% das mães que amamentam. Sorte a minha, não? Pausa na amamentação e início do martírio com o leite em pó do mal.

Quase tive um treco com essa pausa. O peito giga, tipo Dolly Parton mesmo, com a pele brilhando de tão esticada, Davi chorando porque não se adaptava direito ao leite (foram três marcas diferentes até ele aceitar uma) e nem à mamadeira (foram quatro diferentes, até ele pegar a chuquinha mesmo, a mesma que ele usou na maternidade quando estava na UTI), e o Tide sem entender nada do estava acontecendo e surtando com o meu surto. Davi não mamou direito e o que mamou colocou pra fora em dois giga vômitos, daqueles dignos de sujar trocador, poltrona, a mãe e tudo aquilo que estava pela frente. Tipo jatão mesmo. Horrível. Estava mega preocupada achando que ele iria emagrecer o que não podia, afinal nasceu prematuro.

E pra completar esse quadro, veio ela: a prisão de ventre. Com o leite em pó do mal, o Davi não conseguia fazer cocô. Foram três dias assim, desde que começou a dieta nova. Estava prostradinho, não chorava, não se mexia, muito diferente do que ele era normalmente, um bebê bastante ativo. Na madrugada do terceiro dia, ele nos acordou com o barulho de alguém estava fazendo força. Colocamos no trocador. Massagem, posição de trocar fralda, estímulo com um pouquinho de hipogloss. E finalmente veio o alívio. Um cocô tipo de gato. Duro, branco, nada a ver com o normal do leite materno (amarelado, tipo mostarda, quase líquido). Foi uma montanha de m... Não parava de sair. Desculpe a riqueza de detalhes, mas papo de mãe é assim mesmo. Bem descritivo no que concerne os fluidos corporais do filhote.

De manhã, liguei pro pediatra e digo que ele já está bem mais branquinho (o Davi, não o cocô hehe). Ele finalmente me libera o peito, antes do esperado. Desligo o telefone e choro. Horrores. Minha cria aliviada da prisão de ventre e eu da restrição de peito. Ele recomeça a mamar e na madrugada, de novo, acordamos eu e o pai com o barulho característico. Aí vinha a m.... de novo. hehehee

Filhote posicionado no trocador, algodão em mãos para limpar o que estava por vir. E por essa nem eu mesmo esperava. O leite em pó do mal com o leite materno fez uma mistura explosiva: cocô inicialmente duro e branco e depois líquido e amarelo arremessado numa distância que quase chegou no sofá!!! Sujeira pra tudo que é lado e eu e Tide cantando de alegria. Só sendo pai e mãe pra se alegrar com uma lambança de proporções extratosféricas!!! hehehe Alívio de novo pro Davi e retomada normal da rotina de cocô até domingo passado.

Ligamos pro pediatra, que receitou supositório de glicerina. No domingo, depois de duas horas do supositório, alívio. Ontem, mais 36 horas sem evacuar e um dia irritadíssimo como já expliquei. Ligamos de novo pro pediatra, que recomendou novamente o supositório e um pouquinho de suco de laranja. Primeira vez que experimentou um sabor diferente do leite. Fez cara feia, colocou metade pra fora, mas mamou o resto (5ml). Dormiu sem o supositório fazer efeito. Hoje de manhã, o alívio de novo.

E agora? Ele não está mais tomando o leite em pó do mal. A prisão de ventre foi causada pelo leite materno mesmo. Tomara que tenha sido só uma fase, que normalize. Hoje, já está passando um dia bem mais tranquilo, sorrindo e tirando suas cochiladas ao longo do dia. Que continue assim em nome da minha sanidade mental. :-)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

4 meses

Essa semana molequinho completou quatro meses. E com seu "mêsversário" vieram de novo as vacinas e a visita ao pediatra.

O danado é valentão. Chora quase nada, as técnicas do posto de saúde sempre o elogiam. Engraçado que é assim desde que nasceu. Lembro que ainda na UTI, no primeiro dia de vida dele, a enfermeira disse que ele era valentão, assim mesmo, com essas palavras. Eu achei meio esquisito, pois como é que ela conseguia dar uma qualidade à personalidade do meu filho que tinha acabado de nascer? Engraçado como ela acertou; a tolerância à dor dele é bem grande. Já foram muitas picadinhas, entre vacinas, soro, sondas e testes. E em todas as vezes ele sempre chorou pouco e só na hora.

E de novo deu uma febre leve depois da vacina. Ah, que peninha que dá... Ele fica meio abatido, molinho, sonolento. Mas entre um soninho e outo ainda consegue soltar um sorriso, o que ajuda a amenizar o aperto que dá no coração. Tadinho...

O melhor de tudo foi a visita ao pediatra. O bichinho engordou mais de um quilo nos últimos 30 dias e já está na média dos bebês da idade dele! Ou seja, nem vestígio mais da prematuridade no tamanho. Tá agora com 6,885g, 63cm e 41,5cm de perímetro cefálico (um pouco acima da média nesse caso; cabeçudinho esse meu filho... hehehe... vai ser inteligente).

E esse crescimento todo graças ao MEU peito. Dá mó orgulho escrever isso. Ele só mama no peito e mesmo assim tá crescendo horrores. Imagina se não tivesse sido prematuro. Amamentar é a melhor coisa ever! Cê fica magrinha rápido, não gasta dinheiro comprando leite em pó, é muito prático (não tem de esterelizar nada, lavar mamadeira é uó) e de quebra você ainda fica de chameguinho, bem pertinho da cria, que sempre solta um sorrisinho de satisfação no final da mamada. :-)