terça-feira, 26 de junho de 2012

Anarriê

Estou sumida, mas estou viva. É engraçado que fico escrevendo mentalmente vários posts, mas acabo não colocando no papel. Só de começar a pensar a escrever, dá preguiça (aliás, sempre sofri de preguiça digital, não sei nem como consegui fazer o blog...). Em cima disso tudo, tô trabalhando bastante e fiquei gripada. Então, minha cota de computador já fica preenchida só com o trabalho e em casa só quero saber de "morgar" no sofá depois que a cria dorme.

Mas vamos que vamos sair dessa inércia com um post mequetrefe de fácil de fazer, mas muito gostoso de ver também. Essas são fotos da primeira festa junina de Sr. Davi, que foi na creche há duas semanas. Me digam se esse não é o caipira mais charmoso da cidade?! Aliás, vestir menino de caipira é muito fácil e barato. Ele, que já tinha esta calça jeans e esta blusa quadriculada, só colocou um chapéu de palha e umas costeletas do lado. Prontinho! As meninas estavam todas fofíssimas, com vestidos mega rodados, lindos. Fiquei só imaginando o quanto essas mães não gastaram, para usar umas duas vezes só (afinal, ano que vem já está tudo pequeno).

Davi curtiu muito, dançou perto da fogueira de papel crepon e garrafa pet, deu o chapéu para os amigos, correu, estourou bolinha de sabão. Mas foi só dar o horário de dormir (19h), que começou a ficar chaaaato e tivemos de ir embora no meio da festinha. Se ele estivesse mais disposto, ficava até o final. Mas mesmo assim, deu tempo de tirar um monte de foto. Olha só!

Não dá para ver, mas essa alegria toda é
 por conta da bolinha de sabão que essa menina
de costas estava soltando

Peraí, menino, faltou o chapéu!!!

Pronto, tá lindão de caipira...

"Hi, mamãe, acho que tomei muito quentão... glup..."

Com a professora Luciana

Dando tchau para câmera com o papai
(que saiu de olho fechado, mas o baby
 ficou tão fofo que a gente abstrai esse detalhe)



quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sorvetinho de final de semana


Novo brinquedinho continua dando frutos. Para quem não me segue no instagram, aí vai a última leva de fotos fofas do sorvete de final de semana. 


Independente

Quer?

Tá bonzão!



terça-feira, 5 de junho de 2012

15 meses e a comunicação

Um ano e três meses se passaram desde que o nascimento do Davi. E o bebê vai ficando cada vez mais distante, os traços mais finos, o corpo esguio, mais alto. Dá pra ver que bateu uma nostalgia forte por aqui... Ai, ai, ai...

Mesmo sentindo falta do baby que está indo embora, estou adorando esta nova fase porque de umas semanas para cá o danado passou a me mostrar que entende tudo, tudin que eu falo. Mas é tudo mesmo. Impressionante como de uma hora para outra, ele começou a entender ou pelo menos a atender alguns comandos, do tipo: "leva isso para o papai" ou "senta no leão [puff novo que ele ganhou]" ou "quer suco, iogurte?"

Entender, ele entende tudo, mas falar não é muito a praia dele não. Continua mudin, mudinho. Então, como é que eu sei que ele entende tudo que eu falo? Simples. Eu entendo praticamente todos os "uh, uh" ou "duh, duh" ou "tuto, tuto" ou qualquer bebezês que ele fale. Incrível como a gente consegue captar o que um bebê de 15 meses mudinho quer dizer!

Se eu pergunto se quer ver a galinha pintadinha, ele corre até a sala, pega o controle da TV e dá na minha mão. Fica olhando fixamente para a TV até eu colocar o DVD e, assim que começa, abre o maior sorriso e às vezes bate palma. Mas falar, ele não fala. Ele "quase" fala quando está jogando futebol com o pai. Chuta a bola, levanta os braços e grita "uh", como se estivesse fazendo gol. Lindjo!

Por enquanto, seu vocabulário se limita a auau e papá. Nem bó, que um dia já falou, não está mais afim. Mas temos algumas novidade importantes. Ele repetiu inúmeras vezes dódódódó, quando falei que o dedo da mamãe está dodói (unha encravada, que eu mesma causei por ter cutucado, mereço). Ele parava do meu lado, agachava de cócoras (aliás, como é que bebês agacham e levantam com uma facilidade absurda, não é mesmo?), apontava aquele dedo indicador minúsculo, desandando a repetir dódódódó.

A outra novidade, mais importante ainda, é que finalmente o rebento falou mamã!!!! Papai estava na rede com ele, tocando violão e tentando puxar da cria a palavra que ele teimava em nunca dizer. Até que do nada sai: mamã. "Corre aqui, ele falou mamãe". Eu, lavando louça, nem dei muita bola. Tava acreditando muito não. De novo: mamã. "Corre, vem cá!". Chego no quarto, Davi olha pra minha cara e solta: papá! Parece que faz de propósito. Então, saí do quarto falando que era melhor eu não estar presente, crente que ele não ia nem me dar bola. Foi só dar as costas e chegar perto da porta que a criatura mair lindja me solta: mamã. Morri... de amor!

Também fala de vez em quando um "bô...", quando acaba uma música ou acaba uma refeição. Mas só quando ele está muito a fim.

Ele pode estar meio lento para a fala, mas suas habilidade motoras andam de vento em polpa. Resolveu que é o mais novo homem-aranha do pedaço e só quer saber de escalar os móveis. Já conseguiu subir na cadeira e só não foi pra mesa porque eu tirei. Perigo!

Está se alimentando que é uma beleza. Bate pratão, come pra burro. Um alívio pra mim, que passei por umas fases de secura total. O sono continua irregular, com dias bons e dias ruins. Ainda dorme grande parte da noite na minha cama e mama deitado. Apesar das peraltices de escalador, é ainda uma criança calma, que pouco chora. Vai com todo mundo e adora gente. Super simpático, mas de poucos beijos e abraços (é pobre de beijo, como diz a minha vó). É meio abrutalhado. Adora uma brincadeira em que fique de cabeça pra baixo ou que é jogado em cima da cama. Adora velocidade. Batuca tudo e qualquer coisa, e tem de ser com força. Ama música; para o que estiver fazendo para admirar alguém tocando e o violão do pai é um santo remédio para um momento de impaciência qualquer.


Homem aranha