segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Seis meses e o primeiro dodói

Molequinho completou meio ano de vida!!! Ieeeiii!!! E esse meio-aniversário chegou com emoção. Viajamos de novo para Teresópolis nesse final de semana e um casal de amigos do Tide nos acompanhou. A viagem foi uma delícia: muita comida, conversa, buraco e perna para o ar. Só que uma coisa me deu um susto: o primeiro machucadinho do Davi.

Ele estava no colo dessa amiga enquanto eu estava na cozinha preparando o suquinho de laranja lima do moleque. E ouvi um chorinho, coisa rápida. Fui lá ver o que era, olhei de longe e ele estava no colo do marido dela. Achei então que ele tinha chorado porque tinha ido no colo dele. Cheguei mais perto e ela me pediu um papel toalha. Quando vi, era para estancar o sangue que pingava do dedinho dele. Tadinho, cortou o dedo. Ele conseguiu essa proeza ao puxar a orelha dela. O dedo indicador agarrou no eixo do brinco por trás e, como ele puxou rápido, rasgou.

Ele nem chorou, foi só uma reclamadinha como eu disse. Só que não parava de sair sangue. Nada de estancar e o Davi também não contribuia, porque queria colocar o dedo na boca e, quando sugava, saia mais sangue.

Me controlei, só que fiquei nervosa. Tadinho, eu achei que foi muito sangue! Pensando bem e de forma objetiva, nem foi tanto sangue assim, só que eu achei muito. E o band-aid de gente grande não segurava no dedo dele, que toda hora ia na boca. Fiquei achando que ele ia engulir o curativo. Aí o Tide foi na rua comprar mais band-aid e trouxe um infantil, do Ben-10, à prova d'água (e de baba... hehe). Pronto, resolveu. E ainda rendeu essa foto fofa aí debaixo.

Colocar band-aid em um dedinho minúsculo e que não pára não é tarefa fácil!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Big boy

Prestes a completar seis meses, Davi foi mais uma vez ontem ao pediatra para sua consulta mensal. E agora todos os seus números estão um pouco acima da média. Mês passado estavam na média cravados, com exceção do perímetro cefálico, PC ou vulgo cabeção, que já estava um pouquinho acima. Aí estão eles. Peso: 8,375kg. Comprimento: 69,5cm. PC: 44cm. Tá grandão esse meu menino!

Tá tão grande, mas tão grande, que já chegou a hora de começar a comer papinhas diferenciadas, inclusive salgadas. O pediatra passou uma dieta para o molequinho que eu, já de cara, fiquei meio apreensiva. Suquinho e papinha de fruta ele já estava comendo por conta da prisão de ventre (e tem resolvido bem, está fazendo número 2 sem supositório desde que começou com a papinha de mamão).

Então, o próximo passo será começar com a sopinha. Sempre com dois legumes e um vegetal (variando sempre os legumes e verduras). Depois que ele já estiver mais acostumado, pode fazer sopa usando mais que dois legumes e ir dando uma temperada com cebola, alho. Sal e azeite já pode colocar desde já. Tem que acrescentar também músculo cozido (em panela de pressão, porque é mais rápido e não se corre o risco de ficar borrachudo) e batido no liquidificador. E ovo algumas vezes na semana. Ai, gzus.... Esse ovo aí nem sei como vou colocar e músculo então nunca vi, nem comi, só ouvi falar. Começar introduzindo no almoço (umas 10h-11h) e depois também no jantar (18h-19h). Ah, bater só no liquidificador a carne; o resto é para amassar no garfo e coar na peneira para ele se acostumar com comidinhas mais sólidas.

Tem também sobremesa, acredita? Pode dar frutas (todas, evitando só banana e maçã por causa da prisão de ventre dele), danoninho, sorvete batido, pudim... Quando ele falou pudim, comecei a rir internamente. Como assim, meu filho que até outro dia só mamava no peito já vai comer pudim? Achei muito engraçado e "adulto", por assim dizer. Lanchinho tem também na parte da tarde, com suquinho e fruta. A rotina estipulada foi a seguinte: acordou, peito; 10h-11h, almoço; 15h, lanchinho; 18-19h, janta e sobremesa; noite e madrugada: peito. Água e suco à vontade, assim com peito, mas tentar ir substituindo mamada por refeição. Vai ser difícil chegar nesse patamar, mas vou fazer tudo com muita calma, para ele (e eu!) não sentir tanto essa redução de peito. Não vai dar mais para ficar o dia inteiro pendurado em mim como ele ficava até porque daqui a pouco eu vou trabalhar e o molequinho tem de se acostumar para ir para a creche mais tranquilo.

Bem, até então, na minha casa, nem copo tinha direito. Todos, eu disse TODOS mesmo, os copos de vidro quebraram. Prato deve ter uns quatro, todos diferentes uns dos outros. Isso só será solucionado quando eu me mudar e fizer os armários, mas a questão liquidificador e panela de pressão tinham de ser resolvidos asap.

Então, saídos do pediatra, no mesmo dia à tarde, fomos ao shopping resolver essa questão. Compramos liquidificador, panela de pressão, papeira (panela para esquentar papinha - aprendi isso na hora que estava comprando), prato, talher, copinho, tudo de bebê (até então, estava improvisando com as cumbuquinhas aqui de casa e colherzinha de sobremesa). Foi todo um mundo de descobertas de coisas de bebê ontem. E, claro, mais um rombo no orçamento.

Mas a melhor aquisição do dia foi um cadeirão de alimentação. Gente, que coisa mais high tech é essa cadeira! Nem foi das mais caras não, foi a segunda mais barata depois da mais tosquinha (que tinha um cinto de três pontas e achei melhor levar uma que tivesse um de cinco pontas por ser mais seguro). E Sr. Davi a-do-rou! Achei incrível! Chegamos ontem e fui arrumar a tralha toda que tinha comprado na cozinha, enquanto ele ficava na cadeira com seus brinquedos e paninhos. Acho que foi mais de uma hora arrumando tudo, eu conversando com ele e ele brincando numa boa, sentadinho. Batia com força os bracinhos na bandeja da cadeira, uma graça!

Hoje já fui pra cozinha e fiz a primeira sopa. E é claro que eu me enrolei um poquinho... hehehe. Tide foi comprar os legumes no Hortifruti que fica embaixo de casa. E rolou o seguinte diálogo:

- Deixa eu ver o que você comprou. Beterraba, é?
- Não, é inhame, Liza, muito prazer.
- Achei que inhame fosse esse aqui.
- Não, esse aí se chama batata baroa, muito prazer também.

Ai, agora me diz como é que vou fazer para cozinhar para essa criança se nunca nem comprei essas coisas no mercado? Nao que eu não coma isso, mas já comia tudo prontinho, assim, no restaurante a quilo. Não sei direito como as coisas se parecem com casca. Tô fritz... Mas fiz um tanto, congelei um pouco e mais tarde eu faço outra com outro sabor e cor, para ir alternando ao longo da semana.

Enquanto isso, meus peitos estão explodindo, como se fosse a primeira semana. Tá vazando, tá doendo, uma beleza, para não dizer o contrário.

Mas vamo que vamo. Uma hora, eu e ele nos adaptamos a essa nova rotina.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Treinamento de bebê

Não falei, não falei, não falei? O moleque já está sentando e para comprovar, aí vão umas fotos do treinamento doggy style.

Pegando no pé igual macaquinho: alongamento para começar a sessão de exercícios

Mini-flexão de bebê

"Ai, deixa eu relaxar um pouco..."

"Uai, quem botou esse brinquedinho aí?"

"Treinamento Parte I: chamar a atenção do moleque com brinquedo

Treinamento Parte II: balançar bastante para ele não desviar o foco

Chega a levantar os braços para pegar o mordedor

E fica sentadinho, bem ereto!

"Opa, tô perdendo o equilíbrio e..."

"... caí!"

Um alongamento final para acabar essa malhação toda

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pedrita e Bam-bam



Eu sempre estou lendo uma página do baby center que fala dos marcos do desenvolvimentos do bebê. E uma coisa me frustava: a tabela diz que um bebê de três meses já é capaz de virar deitado. E o Davi até então nadica de nada... Eu empurrava, ajudava colocando o bracinho por baixo do corpo, chamava atenção com brinquedinho e nada.

Até que nesse final de semana esse garoto de repente não só virou deitado como também virou ao contrário. In-crí-vel!!! Estava brincando de barriga para cima no berço com um sapato de borracha que ele adora morder (foi presente da bisa, mas a tia-avó achou que parecia brinquedo de cachorro - e no fundo, no fundo, um bebê nessa fase se parece muito com um filhotinho de cachorro mesmo; gosta de um carinho, adora morder coisas, baba tudo e ainda não está treinado para fazer xixi e cocô no lugar certo). De repente, o brinquedo cai do lado direito da cabeça dele e o moleque vira de barriga pra baixo para pegar. Assim, mesmo, do nada! Foi um tal de vira e desvira depois, váaaaarias vezes. O que eu tentei em vão por tanto tempo, ele resolve fazer assim, com a maior facilidade do mundo.

E já que estava na pilha de atingir marcos importantes, resolvi treinar de novo o moleque ficar sentado. Já tinha tentado também outras vezes, mas ele ficava igual um boneco do posto (tá maluco, tá doidão... hehehe - desculpe, não resisti à piada infame). Caía pra frente, pra trás, de lado. Não durava nem um segundinho. E não é que Sr. Davi ficou bem uns cinco segundos ereto. Olhando pros lados. Foi rápido e só uma vezinha. Mas foi muito maneiro! Parecia um menino grande, um fofo! Ai, peraí que eu tenho de pegar um babador... pra mim!

É engraçado também observar outros bebês e comparar o desenvolvimento deles com o do seu filho (porque é óbvio que toda e qualquer mãe faz esse tipo de comparação mental, sempre esperando que o seu filho seja o melhor - ai, coitado, é só um bebê e a gente enchendo o garoto de espectativa). Então, estava no shopping com um casal de amigos e sua filhinha da mesma idade do Davi, só uns 15 dias mais novinha. Uma fofolete. E não é que ela chamava com a mão o brinquedinho, a mãe, o pai, todo mundo? Gente, a coisa mair lindja ever! Assim mesmo, dobrando e esticando os dedinhos. E depois pegava o brinquedinho com toda a calma e delicadeza de uma dama e botava na boca.

Aí veio o Sr. Davi, o ogro, e foi brincar com o mesmo brinquedinho. Pô, o guri não pegava o brinquedo, ele atacava, com as duas mãos. E ainda bem que eu não deixei ele pegar (era dela o brinquedo) porque senão ele iria morder como se estivesse tocando gaita, tipo cão raivoso (tá vendo como eu disse que parecia com cachorro?). Achei engraçado ver as duas crianças, praticamente no mesmo estágio de desenvolvimento, mas agindo de forma bem diferente. Ela, a Pedrita, e o Davi, o Bam-bam.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Eu confesso

... confesso que já dei de mamar de madrugada e mal esperei o guri arrotar porque estava morrendo de sono (foi para a cama assim mesmo e felizmente nada aconteceu, só um "queijinho" no travesseiro);

... confesso que peguei uma babinha dele no ar com a boca. É, eu sei, nojento. Mas ele tava todo arrumadinho para sair, assim como eu. E era só babinha mesmo, sem "queijinho", juro;

... confesso que deixo ele assistindo televisão de manhã para eu conseguir tomar meu café sossegada. Me garante pelo menos uns 15 minutinhos de paz. Tem gente que é contra bebê assistir TV assim tão novinho, mas eu assistia e tô aqui ótema;

... confesso que já experimentei meu leite. É docinho, sem ser enjoativo. Precisava saber porque ele gosta tanto do peitinho;

... confesso que não levo ele todo dia para tomar sol, mesmo nos dias em que não está nublado. Me dá uma preguiça de levar ele ao parquinho antes da 9h. Nessa hora em geral estamos acabando de acordar, curtindo os últimos momentos de cama compartilhada antes dele chamar o "guiiiigo" (é o som da reclamação do moleque);

... confesso que o paninho de limpar babinha, "queijinhos" e afins às vezes cai no chão aqui em casa e eu finjo que não vi. Quando cai no chão da rua e tô sem outro pano, limpo com o que estiver a mão. Já limpei baba até com a meia sobressalente da criatura. Tem que improvisar;

... confesso já tirei bifinho da unha dele quando estava cortando. Ainda bem que ele não é de chorar e deu só uma reclamadinha;

... e confesso que eu dou tanto beijo e amasso nesse moleque que ele vai ficar sequelado. Já tô até vendo ele maiorzinho, já falando pra mim: "Sai, sai, mama. Tá um glude só."

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Saga da prisão de ventre - parte III

Atenção: prepare-se para os detalhes escatológicos deste post. Se não tiver estômago, sugiro que vá ler outra coisa mais amigável.

Ontem o Davi fez #2 sem que a gente tivesse de colocar o supositório de glicerina. Foi muita comemoração para um cocô só. Isso só foi possível graças à dieta imposta ao molequinho nos últimos dois dias. Mamão de manhã, papinha de mamão, aveia e mel na parte da tarde e suco de ameixa e água nos intervalos do dia. Se essa bomba laxante natural não desse certo, aí só chamando o roto-rooter para desintupir a criatura. E deu, mas deu tão certo que foi aquele presente na fralda. Opa, quer dizer, na fralda não, nas fraldas.

Estava dando de mamar, quando vejo o bichinho fazendo uma força danada, ficando vermelho igual um pimentão e fazendo aquele barulho de quem está largando a coisa ruim. O Tide, coitado, achou até que ele estava passando mal. Botamos no trocador (no meio do jogo do Fluminense, porque essas coisas só acontecem nas melhores horas, né) e lá fomos trocar a criança a quatro mãos. E tem de ser mesmo um serviço para dois: depois de tantos dias sem fazer cocô, a m... pode ser tão grande que só chamando os universitários para ajudar.

Aliás, pausa aqui para uma história. Como eu falei, trocar fralda de número dois de um bebê que só evacua de vez em nunca não é um trabalho simples. E como é que faz se um dos dois não está em casa ou não pode de jeito nenhum fazer o serviço? Claro que isso já aconteceu comigo e até que me saí bem, mas o pai foi colocado à prova na última segunda-feira.

Estávamos os três na Caixa Econômica para assinar a escritura da casa nova e no meio do processo das assinaturas quem é que resolve defecar? Não, não foi o Tide. hehehe Sr. Davi soltou o rojão. Tínhamos colocado o supositório de manhã e só no final da tarde ele foi dar resultado (como eu disse, essas coisas só acontecem nos horários mais apropriados).

Como a Caixa é do lado de casa e o negócio lá ainda ia demorar, não teve jeito. Papai foi pra casa para trocar esta mega-super-hiper-mega fralda so-zi-nho. Tá, não foi a primeira fralda que ele trocou. Já trocou várias, mas todas consideradas de nível de dificuldade fácil a médio. Essa era de alta periculosidade. A chance de sujar o trocador todo, o trocante e o trocado eram altíssimas. E não é que o papai se saiu super bem? Vinte minutos depois, lá estava ele de volta na Caixa, com o Davi com a mesma roupinha. Ou seja, nem sequer a roupa que ele estava usando sujou. Incrível! 

Bem, voltando ao acontecido de ontem, o presente da fralda foi bem grande, mas ainda senti que faltava mais um pouquinho. Fralda nova trocada, aquela mais vagabunda mesmo porque sabia que ia durar no máximo uns 30 segundos. Foi pro peito e pronto. Dito e feito. Parecia que precisava sugar alguma coisa para terminar o serviço. Tadinho, deu uma peninha danada ver ele fazendo tanta força. Chegou a suar frio o coitado.

E posso descrever o cocô? É, agora você deve estar se lembrando do aviso no início do post e se arrependendo de não ter me ouvido... Pois é, esse cocô já estava bem mais compacto, quase uma argamassa. Será que foi a aveia que fez esse efeito todo? Porque foi tanta argamassa... Não lembro dele ter comido assim tanta papinha de mamão com aveia. O ponto positivo é que por ser assim  mais consistente, ele não vazou da fralda.

Depois de tanta força e de tanto suor frio, o bichinho foi direto para o banho e dormiu o soninho dos justos.  A dieta continua e vamos ver se o supositório é abandonado de vez.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Judia de mim, judia...

Já falei que eu gosto de judiar de criança? Principalmente quando isso envolve um adereço inusitado para uma foto fofa. hehehe

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Teto novo

Ieiiiiiiiii!!!! Assinamos a escritura da Caixa Econômica ontem. E hoje levamos o contrato de financiamento para registro no RGI. A novela da casa nova finalmente acabou e agora começa uma outra: a da obra... Aiaiaiaiai, tô tensa com isso e confesso que vou deixar tudo a cargo do Tide para supervisionar. Mandar em pedreiro é com ele; a minha parte é só escolher azuleijo, cor de parede, berço do Davi. Sei que não vai ser fácil fazer obra, mudança e organizar tudo com um bebê que vai estar engatinhando no meio desse caos, mas sei que no final das contas o apartamento vai ficar lindão. Vai valer muito todo o perrengue inicial.

A obra começa assim que pegarmos as chaves no final do mês que vem e deve acabar em outubro ou novembro. Daí nos mudamos. Em dezembro ou janeiro os armários devem chegar. Vai ser armário embutido em tudo que é canto. Nesse meio tempo também vão chegar a máquina de lavar (sonho #1!!!) e a máquina de secar (sonho #2!!!). Também quero uma mesa de jantar para a sala. Então, acho que lá para fevereiro ou março o apartamento já vai estar com cara de casa estruturada.

Já o quartinho do Davi quero montar pra ontem! Se demorar muito a achar um berço, vou acabar comprando é uma cama para esse menino, que está cada vez maior. Queria sair esse final de semana para fechar o berço e marcar a data de entrega e montagem. Já tenho em mente o modelo perfeito e sei onde ele "mora". hehehe

Também preciso achar o kit berço perfeito. Olho internet, visito algumas lojas, mas até agora não me encantei de verdade com nada. Queria algo bem colorido, de preferência com as cores primárias, sem nada de frufru, rendinha, lacinho. Mas tudo que eu vejo é meio em tom pastel, em geral azul-bebê. E sempre com os meeeesmos temas: selva, meios de transporte, mar ou ursinhos. Aliás, nunca entendi o tema meios de transporte em kit berços... Sei lá, acho meio duro demais, urbano demais.

Esse povo que faz kit berço podia ser mais criativo. Achar algo relacionado a esportes, por exemplo, é muito difícil, a não ser que seja com carrinhos de corrida, o que se enquadra na categoria meios de transportes. Outro tema legal seria circo. Mas o mais difícil é achar algum kit berço que não tenha um tema específico, que seja uma coisa assim mais abstrata, mas com um design bacana. Isso aí é praticamente impossível!

Acho que vou acabar comprando um basicão, branco, que combine com tudo que eu tacar dentro do quarto. Tenho um mês para finalmente me decidir e comprar o dito cujo. Depois de achar o kit ideial, queria ver se comprava um adesivo para deixar a parede mais colorida. E também tô pensando em pintar o quarto dele de amarelo (ou pelo menos uma parede), mas ainda tô na dúvida. Ai, como é difícil montar quarto de criança... mas tô adorando!

domingo, 14 de agosto de 2011

Parque de diversões

Não. O Davi ainda não foi para a Disney. Nem ao Tivoli Park (quem é do Rio sabe o que foi e que infelizmente acabou). O parque de diversões mais visitado e adorado do Davi se chama papai. É ele que joga pro alto, faz cosquinha, baba, morde, faz o porco (cafungar no cangote com som ronc-ronc). E o bichinho se amarra. Os vídeos são só uma amostra da bagunça que rola todo dia, de preferência no fim de tarde, antes do banho.
Aliás, o post de hoje é em homenagem a ele: papai. Foram muitos anos até esse sonho se concretizar (o Tide é bem mais velho que eu e não tinha filhos). Ontem, ele já antecipava o dia de hoje. "Amanhã é meu dia, né? Prometo que eu não vou chorar", disse ele olhando para mim e o Davi, já com os olhos meio brilhando, faltando muito pouco pra uma lágrima escapar. No rádio, a caminho do almoço de ontem, tocou aquela música do Fábio Júnior. Aquela famosa que ele fez para o pai, que tem uma passagem que diz assim:

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

Nessa hora ele diz: "poxa, essa felicidade eu não vou ter..." Seu pai já se foi faz tempo, mas se estivesse aqui entre nós hoje tenho certeza que estaria super orgulhoso do pai que o seu filho se tornou, o mesmo orgulho que você vai ter, Tide, quando observar o Davi com o seu netinho. Te amo, amor!

É, hoje o dia promete... :-)


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Todo dia

Mamada da madrugada com muita voracidade. Esvazia um peito em questão de segundos. Sono pesado, como se o leite fosse um sonífero poderoso, daqueles de contos de fada. Dorme profundamente até às 6h da manhã. Pontualidade quase britânica, com variação de uns quinze minutos no máximo, para mais ou para menos. Acorda. Mama pouco, só para não dizer que não mamou. Peito vaza, não se esvazia por completo. Olhão esbugalhado e agito com braços e pernas. Volta para o quarto, só que dessa vez não para o berço. Para a cama. A minha cama. Conversa, conversa, conversa. Às vezes uma choradinha. Dorme um sono leve e ameaça continuar acordado.

Aí vem a arma infalível. Peito de fora, deitada na cama mesmo. Mamadão numa posição meio esquisita. O peito não chega à boca facilmente. Braço por baixo da cria, como num abraço. Agora sim, tudo certo. Mama, mama, mama e dorme profundamente. Guarda peito, mas a cria permanece com a cabeça encaixada, bem no decote. Momento mastercard: não tem preço.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A primeira papinha

Davi continua com dificuldade de fazer número 2. Só que, segundo o pediatra, o caso dele não é necessariamente uma prisão de ventre, porque não sai nada duro. A consistência é a mesma de sempre, talvez um pouco mais pastoso agora. Só que é de vez em nunca e só com ajuda externa. O pediatra pediu então que a gente seguisse com o suco e só recorresse ao supositório se ele ficasse realmente irritado. Só que o Davi é um bebê anjo, ficar irritado é coisa rara. Normalmente, é uma distribuição de sorrisos pra tudo que é estranho a toda hora. Então, passaram-se seis dias (isso mesmo, quase uma semana) sem o número 2 dar o ar de sua graça.

Já estava crítica a situação; então ligamos para o pediatra de novo. Ele liberou mamão amassadinho com farinha de aveia e mel. E tacamos supositório na criança ontem à noite. Só liberou a coisa ruim hoje de manhã. Chegou a suar frio, tadinho. Depois do almoço, tentamos a papinha. E não é que o moleque se amarrou? Comeu, comeu e comeu. Com a boca, a mão e o babador. Aquela sujeirada básica. Só que ele ainda não sabe mastigar e foi engraçadão ele tentar "sugar" o mamão. Fez igualzinho faz com o peito. E ainda tentava falar no meio, fazer barulho de caminhão com a boca (aquele brruuu básico de neném) e foi cuspe de mamão pra tudo que é lado. Agora, tá dormindo o sono dos anjos, de barriga cheia.

Batendo perna

Final de semana agitado de novo. Fomos ao Parque Lage tomar café da manhã com a vovó. Estava lotado, nem imaginava que aquele lugar enchia tanto, mas o café mesmo estava bem mais ou menos. Pelo menos o passeio rendeu boas fotos e uma curiosidade. Davi visitou o aquário do Parque e se amarrou nos peixinhos. Seguiu com os olhos, abriu a boca. Dá só uma olhada nas fotos e nos vídeos.

O único sorriso da manhã...

... porque Davi estava meio de mau humor de sono

Nem a florzinha ajudou a dar um sorriso
Mas sabe o que funcionou?

Um beijão!!!
 
Para fechar, uma foto rara de nós três...
A gente esquece de tirar!


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Amamentar é preciso

Para celebrar a Semana Mundial de Amamentação que termina domingo, aí vai a foto do primeiro mamá do Davi. Ainda na Perinatal, seis dias depois do nascimento do Davi. Uma sensação maravilhosa, de vê-lo sem sonda, sugando com força. Chegar nesse estágio demorou uma eternidade, mas quando aconteceu foi uma maravilha. Deixa eu contar.

O primeiro mamá

Quando o Davi nasceu, foi um susto para todo mundo. Nas minhas contas, faltavam pelo menos uns 15 dias até ele estar prontinho para vir ao mundo. Só que nas contas do médico, faltavam 3 semanas e 1 dia para a minha gestação chegar nas 37 semanas. E um dia sequer já faz diferença no desenvolvimento de um bebê, principalmente no pulmão. Por conta da dificuldade de respirar, ele foi para a UTI direto e não tive chance de amamentá-lo quando ele nasceu.

O leite era dado ao Davi por uma sonda e no início não foi o meu leite. Segundo os médicos, ele não poderia esperar por mim para não perder peso. Ele era alimentado com 5ml a cada 3 horas. Assim que consegui andar depois da cirurgia, fui ao lactário, onde as mães dos bebês da UTI tiravam o leite todo dia para seus filhotes.

As enfermeiras me ensinaram a me preparar para a extração do leite: lavar as mãos (mas lavar meeeesmo, não era essa lavada meia boca que normalmente a gente faz no dia-a-dia), os seios, tirar toda a roupa de cima e colocar um aventalzinho, touca e máscara descartáveis. Um trabalhão, que demorava em média uns 15 a 20 minutos. A sala era friiia. Depois era a hora de usar a bomba. Na primeira vez que eu usei, não saiu quase nada. Uns 10 ml no máximo, de um leite amarelo, o famoso colostro. Achei meio bizarro.

Voltava ao lactário a cada três horas, para "simular" o tempo de mamada de um RN. Com o tempo, a quantidade de leite foi aumentando, assim como as rachaduras no bico. Chegava a sangrar, por conta da pressão da máquina. Ficava preocupada de contaminar o leite, mas depois me toquei que era tudo fluido meu e que se fosse ele sugando meu peito era capaz de acontecer a mesma coisa.

Me sentia muito mal de estar ali, tirando leite com uma máquina e não com o Davi no meu peito. Lembro de um dia em que estava com um peso enorme no coração, odiando estar ali, naquele lugar, daquele jeito, com uma máquina acoplada no peito, ouvindo aquele chiado ritmado que ela fazia durante a extração. Pingavam leite do peito e lágrimas dos olhos. Daí, comecei a ouvir as outras mães que iam ao lactário. Não puxava conversa com elas, mas as ouvia conversando entre si. E era cada história, de bebês internados há mais de três meses sem os médicos saberem o que ele tinha, de bebês que tinham sido operados mais de uma vez e não tinham previsão para sair. E aí me senti mal por estar mal por conta do Davi: ele tinha só um pouquinho de dificuldade de respirar, mas nada grave e a previsão era de que em uma semana estaria em casa (o que aumentou depois para 10 dias por conta da icterícia). Então, comecei a ver que eu deveria era estar feliz: feliz pela saúde do Davi e por mim que tinha leite para alimentá-lo da maneira que fosse.

O bom disso tudo foi ver as mamadeiras do lactário enchendo com o meu leite. Quando você amamenta direto, não dá para ver quanto leite sai e lá deu para eu ter uma noção da minha produção. No início, com o colostro, saía menos leite, coisa de uns 70 ml por vez, só que bem amarelo. Lembrava manteiga de garrafa na cor e na consistência, tipo um mingau de milho. Esse leite amarelo durou uns cinco dias e depois foi migrando aos poucos para o leite branco, ficando cada vez mais claro e em maior quantidade, chegando ao ponto de eu deixar no lactário mais de meio litro de leite em um dia de "trabalho" (umas cinco idas ao lactário). Mais do que o Davi dava conta: a alimentação dele foi aumentando progressivamente até chegar aos 50ml por mamada. O que sobrava ia para um banco de leite.

Só que como só tirava leite lá no hospital e ainda não tinha aprendido a como tirar manualmente, chegava em casa com os peitos explodindo, literalmente. Lembro deles enooormes, com a pele brilhante de tão esticada, duros feito pedra. Na primeira noite que isso aconteceu, coloquei compressa de água quente para aliviar a dor. Burra e desinformada, porque o calor bomba a produção de leite. O peito que já estava giga ficou estilo Dolly Parton (não, eu não etou exagerando). A dor era absurda; não conseguia dormir e o leite vazava sem parar. Com o tempo, aprendi a tirar o leite manualmente e tudo ficou mais fácil. Eu acho que nessa época, sem o Davi, chegava a produzir quase um litro de leite por dia: um pouco mais de meio litro ficava na maternida e o resto eu tirava à noite em casa - acabava jogando fora porque a rotina já estava louca demais para eu me preocupar com esterilização em casa também. Era muito leite; cheguei até a ter febre.

Então, enquanto o Davi estava internado, ficava alternando entre o lactário e a UTI. Esquecia de comer, mas não de beber água, porque a produção de leite crescente me dava uma sede danada. Até que em um belo dia, retiraram a sonda da boca e passaram para o nariz. Ele já podia mamar. Ai, que delícia... Para meu deleite, o bichinho pegou o peito de primeira e mamou até apagar. Muito mais gentil do que aquelas máquinas do hospital. Não me machucou nem uma vez. Dali em diante, dei de mamar a ele em todos os horários em que as mães poderiam ficar na UTI (se deixassem, eu bem dormia lá dentro).

E posso dizer que desde então fiquei fã da amamentação. Já falei disso aqui e repito: não tem nada melhor do que alimentar o filhote assim!!!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Olhar de sol poente

Com mais um mês completo, Davi foi de novo ao pediatra e tomou as vacinas. Dessa vez, nenhuma reação (ufa, nada de febre...) e ainda encontrei uma colega de trabalho que também tinha tido bebê no posto de vacinação. E no pediatra, tudo bem também (ufa de novo...). Davi está gordão (7,650kg), grandão (66cm) e cabeçudão (43cm)! hehehe Só que durante a visita ao pediatra, Tide comentou com o médico do meu blog. Ai, que vergonha... Sei lá, sei que escrevo para que as pessoas leiam, mas fico com vergonha quando o Tide comenta assim com alguém, ainda mais com o pediatra. Daí, que o Dr. Eduardo emendou: "a história do olhar de sol poente está lá?"

É, ainda não tinha contado porque foi antes do blog nascer, quando o Davi tinha uns dois meses e pouquinho. Estávamos aqui em casa, com o Davi no colo, tudo super tranquilo. Tinha acabado de passar pela aquela fase de substituição temporária do leite materno pelo leite em pó do mal. De repente, Davi deu um mega grito, coisa que ele não tinha feito antes e depois ficou mudo. Olhei para ele e o achei meio pálido, roxinho quase. Chamei o Tide e ele achou a mesma coisa na mesma hora. Logo depois o Davi corou e começou a se mexer e a dar suas "faladas", só que o pai não pestanejou: o jeito era levar o Davi ao hospital imediatamente. Na hora, fiquei com uma pulguinha atrás da orelha, achando que o episódio não era nada de mais, até porque ele ficou normal alguns segundos depois. Mas não queria contar com o ovo no c... da galinha; então, nem o questionei e corremos para o atendimento pediátrico de emergência que o Dr. Eduardo tinha recomendado para a gente.

Chegando lá, fomos atendidos por uma pediatra que examinou o Davi de cabo a rabo: reflexos, batimentos cardíacos, barriguinha, tudo, tudinho. E ela achou que o Davi estava com olhar de sol poente, um olhar baixo, tipo de peixe morto, de Capitu, o que poderia ser indicativo de algum problema neurológico sério (aliás, que problema neurológico não é sério?). Ela perguntou para a gente se já tínhamos observado esse olhar baixo do Davi e o Tide afirmou que já, mas acho que ele ficou um pouco sugestionado pela médica. Eu respondi que não tinha visto ele com olhar baixo a não ser quando estava realmente olhando para baixo, ora. Minha pulguinha atrás da orelha continuava a me dizer que essa mulher só podia estar errada, mas afinal ela era médica e tinha estudado para isso. "Para tirar a dúvida, seria bom que ele fizesse uma ressonância magnética hoje à noite ainda." Oi? Ressonância? Meu filho num túnel para fazer um mega exame desses, super invasivo, já que ele teria de ser anestesiado para ficar parado durante o procedimento? Afe, morri...

Ligamos para o nosso pediatra e o colocamos em contato com a médica da emergência. Ele nos tranquilizou afirmando que nunca tinha visto o Davi com esse olhar de sol poente, mas que como a colega tinha achado isso, era melhor checar através de uma ultrassonografia transfontanela no dia seguinte e não com uma ressonância de emergência. Essa ultra seria feita da mesma maneira como daquelas que fiz durante a gravidez, só que na cabecinha dele (nada de anestesia, só gelzinho gelado na cabeça). Como os ossos do crânio de um bebê ainda não estão colados, seria possível enxergar o cérebro do Davi através da moleirinha dele e saber se tinha alguma coisa errada. E como ele já estava normal, corado, sem sentir dor, febre ou qualquer coisa fora do comum, poderíamos fazer este exame no dia seguinte, com calma, e depois passaríamos do consultório dele.

Fiquei bem mais tranquila, mas só estaria realmente aliviada no dia seguinte. Mal acordamos, fomos direto tentar um encaixe para este exame. Depois de algumas horas esperando e do exame realizado, estava tudo bem. Nada de anormal na ultra do Davi. Seguimos para o pediatra, que examinou o Davi e constatou que a outra médica estava vendo pêlo em cabeça de ovo equivocada. Ai, que alívio, por mais que no fundo eu já soubesse. Acho que acabamos nos precipitando em levar o Davi correndo para o hospital,. É bastante provável que ele só tenha dado um gritinho mais forte e nós o achamos pálido na iluminação precária da nossa sala. Mas quem disse que na hora eu tive peito para garantir isso na hora? Melhor garantir que estava tudo certo mesmo, e estava.

Esse susto só foi bom por uma coisa. Pelo nosso pediatra. Serviu para pegar confiança. Ligamos para ele váaaaarias vezes naquele dia à noite e no dia seguinte. E olha que já tínhamos alugado bastante o ouvido dele durante a fase de substituição da amamentação. Sempre nos atendeu super bem, sempre disponível. Quando não atendia de imeadiato, retornava logo em seguida. Achei também muito legal o fato dele não ter apoiado um teste invasivo no Davi logo de cara e de ter nos tranquilizado, mas sem descartar nenhuma possibilidade de resultado (bom ou ruim). E outra: ele sempre lembra desse e de outros detalhes da vida médica do Davi, o que dá uma sensação boa de saber que não somos somente um número para ele, que ele o conhece e se lembra da gente. Enfim, saldo positivo de uma experiência nada positiva.  

terça-feira, 2 de agosto de 2011

As diversas modalidades de banho

Desde que nasceu, Davi já tomou banho de tudo que foi jeito. Na maternidade, foi naquelas banheirinhas de plástico fajutas. A água era quentinha, mas o ar condicionado da UTI era tão forte, que ele sempre chorava de frio durante o banho. Depois, já em casa, o primeiro banho foi o de balde. Tinha lido antes que o espaço apertado e quentinho do balde faz com que o bebê se sinta como se ainda estivesse dentro do útero, o que proporciona um banho relaxante e calmo. Ele amou o banho de balde; quem não gostou foi eu. É meio apertado para lavar a criatura com empenho, não dava muito espaço para as mãos. E na época em que tentei esse tipo de banho, o Davi era muito pequeno e eu tinha medo dele se afogar lá dentro (é óbvio que isso não ia acontecer de jeito maneira porque eu sempre segurava com firmeza, mas mãe é cheia de neura).

Depois disso, foi o banho de bacia. Uma pequena que eu tinha comprado já imaginando que o banho de balde pudesse não ser legal. Dava o banho em cima da minha cama mesmo, logo pela manhã, para tentar pegar uma hora quentinha do dia. Só que era muita mão de obra. Esquenta água, pega tudo do trocador e traz para a cama, já para facilitar a parte do pós-banho, joga água fora, lava bacia...  Além dessa trabalheira toda, minhas costas sofriiiam. E eu ainda sentia dor na cicatriz da cesárea por conta de carregar o peso da bacia cheia e de ficar numa posição ingrata. Esse banho durou mais ou menos um mês, até eu ter coragem de implementar outro banho: o de pia.

Ainda grávida, já pensando nos tipos de banho possíveis para um RN, me deparei com uma banheira, maleável, que encaixa na pia e lá mesmo você dá banho na criatura. Chama puj tub. Pedi para o meu cunhado trazer dos EUA, onde ele mora. Foi baratinho e afirmo que foi O melhor investimento feito para o Davi (e para as minhas costas). Encaixo na pia, regulo a temperatura da água (minha pia tem água quente e fria) e pronto. É só colocar o Davi lá dentro. Ma-ra-vi-lha! Consigo dar um banho nele (o que envolve a arrumação da pia, dar banho efetivamente, secar e vestir o bichinho) em uns 15 minutos. E é tudo com água corrente. Bom demais!

E a hora do banho mudou também. Reparei que ele ficava tranquilão depois de uma boa lavada e resolvi dar banho de noite também. Quando estava calor, eram dois banhos por dia. Quando começou o frio, ficou só o banho da noite (mesmo com os palpiteiros de plantão falando que "é um absuuurdo dar banho nessa criança tarde da noite" - sendo que a hora do banho é entre 7h30 e 8h). Hoje, é parte importantíssima da rotina do soninho.

E nesse final de semana, Davi experimentou uma nova modalidade de banho. Viajamos (de novo!) para a casa da minha avó em Cabo Frio e não levei essa banheira maleável porque lá ela não tem água quente na pia. Tentamos o banho de chuveiro, o que não agradou muito. Fui meio desastrada e deixei ele pegar o primeiro jato do chuveirinho do box, que é frio, frio, demora um pouquinho para esquentar. Tadinho do bichinho, tomou um sustão e começou a chorar. Então, o banho do segundo dia foi o de bacia, grandona, quase uma piscina. Minha vó disse que era da mãe dela (minha bisa!) e que resolveu guardar para ser a piscina do Davi no verão. Ele a-m-o-u, como é possível perceber pela foto aí debaixo!

Aliás, falando em amar, o bichinho gosta tanto do banho que hoje à noite soltou aquela gargalhada gostosa, com som, sabe? Pense numa risada de bebê que é parte das trilhas sonoras daqueles powerpoints toscos que as pessoas mandam pedindo para repassar para outras sete sob pena de infelicidade eterna para as próximas cinquenta gerações. Ou então aqueles vídeos virais do youtube que são assistidos por milhões de pessoas nos cinco continentes. Ou ainda aqueles comerciais de fralda que sempre terminam com o bebê no berço, sequinho e feliz. Pois é, foi uma gargalhada daquelas, a primeira de muitas.

Banho de bacia pequena

Ai, que dor nas costas....
 
Zaroio Davi no banho de pia

Banho de bacia-piscina da bisa - olha só como ele ficou segurando nas bordas!

De bebezinho para bebezão

Semana passada mudei Davi de cama. Ele está muito grande e já não estava cabendo mais no moisés do berço. O moisés do carrinho era mais prático e ocupava menos espaço no meu quarto, que é pequeno. Mas o Davi se amarra em dormir todo aberto, com os braços pra cima. Então, chegou a hora de trocar o carrinho pelo berço. Achei que a falta de espaço estava fazendo ele acordar antes da hora de noite. E eu acho que acertei, porque ele está dormindo mais tempo. Ainda não voltou a dormir até às 6h, mas já voltou a só acordar às 3h, o que é ótemo! Dá só uma olhada no avanço do moleque.

Na época em que eu aproveitava para tirar um soninho sempre que ele dormia

No berço desmontável que foi presente do tio Marcelo

Soninho gostoso

Mesmo com essa cama nova, acabo levando ele pra nossa cama depois da mamada das 6h, só para ver se consigo mais um soninho (pra ele e pra mim). Depois dessa mamada, normalmente o Davi já está a mil por hora e começa a "falar" com a gente, pedindo atenção. Só que de ontem para hoje, o menino entendeu que além de falar, ele também pode gritar. E desde que aprendeu a gritar, é gritinho para tudo. Pra levantar, sair do berço, para sentar, antes, durante e depois da mamada. Uma diliça, pra não dizer o contrário... Mas tudo bem, tá aprendendo a falar e explorando todos os sons que consegue produzir, mesmo que seja às custas dos meus tímpanos.

Também dá para perceber o desenvolvimento dele com a mania de ficar de pé. Não, não basta sentar com o apoio das nossas mãos. O barato é ficar de pé, pelo menos uns 20 minutos. E não é ficar de pé quietinho, é ficar de pé com emoção. Tem de balançar, suspender no ar, fazer serra-serra-serrador; haja braço!