quarta-feira, 11 de abril de 2012

As delícias e fofuras de um ano e pouco

Me dei conta que as coisas mais deliciosas dessa fase não estão sendo registradas nesse blog e não podia deixar isso passar desapercebido. Davi não só interage conosco, mas copia quase tudo que repetimos várias vezes. E isso rende a repetição dos gestos mais fofos do planeta! Preciso escrever para não esquecer, pois o repertório de gracinhas desse garoto aumenta a cada dia. Já falei que ele está uma esponjinha?

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Há muitos meses, Davi já imita o índio, levando a mão à boca várias vezes enquanto faz um som tipo óooooo. Fica o próprio cacique! Eu acho muito engraçado, porque ele faz isso mesmo sem falar muita coisa. Aliás, imitava índio mesmo quando ainda não tinha falado nenhuma palavra.

Falar palavra inteira, assim bunitinha, perfeitinha, completinha, ainda não rolou (e nem sei se é cedo demais pra isso ou não). Mas já dá para identificar algumas delas. As primeiras já contei aqui. Foram papá (endereçado certinho para o Tide) e bó (para a bola, que na verdade é o lustre do quarto dele em formato de bola e, por isso, por um bom tempo qualquer lustre de pêndulo era bó). 

Depois, a terceira palavra foi auau. Aprendeu num dia em que ficou na casa da minha mãe, onde o Chico mora (nosso cachorro da família, velhinho, velhinho). Depois de algumas repetições da vó, ele soltou um auau. Coisa mair lindja!!! Daí, cheguei em casa com ele e fui contar pro pai. "Você não sabe o que aconteceu lá na minha mãe. Davi falou auau hoje para o Chico!", o que ele prontamente repetiu assim que eu acabei a frase, só que meio torto, ao contrário, começando pelo "u": "uauau". E essa foi a primeira vez que eu tive certeza de que ele entendia tudin, tudin que eu falava. 

Agora já está quase falando Jade. Mas quem é essa sirigaita, né? Que está roubando o meu lugar nas primeiras palavras do meu filho (nada dele falar um mísero mama)? É a gata da vizinha. É a melhor distração para esse menino. Se está chorando, a gente pergunta, "cadê a Jade?" e o levamos para ver a janela que dá para o vão central do prédio. Às vezes damos sorte e encontramos a gatinha zanzando por ali. Mas mesmo sem a gata, é a maior distração e Davi chega a chamar a gata, falando "iaie". Praticamente nome e CPF completos da gata. Um prodígio esse menino! hehe

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Uma outra gracinha ensinada também pela vó, só que pela outra (minha sogra), também é muito fofa, mas achava melhor que ninguém tivesse ensinado. Ao ouvir "não, não, não" o guri balança a cabeça de um lado pro outro, fazendo o gesto da negativa com a cabeça. Até na creche, na hora em que cantam uma musiquinha que tem no refrão "no, no, no", durante a aula de inglês (sim, ele tem aula de inglês na creche) o menino faz a mesma coisa!

O problema é que na hora em que falo não de verdade, se não for um não muito firme (ou até se for firme mesmo, pq às vezes minha moral está em baixa), ele balança a cabeça em negativa, ri pra mim e continua fazendo o que estava fazendo como se nada tivesse acontecido. Fica confuso esse meu filho e não é pra menos! Ou será que ele não faz confusão nenhuma e se aproveita de sua fofura para tentar enganar esta mãe aqui que vos escreve? 

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Aprendeu também a "namorar" (aperta os olhinhos com força e pisca quando alguém pede "namora fulano, Davi!"), a dar tchau (para tudo e todos, até mesmo quando a gente não pede), mandar beijo (esse rola mais quando é pedido, mas ele já mandou beijo aleatoriamente), mostrar quantos anos tem (quando digo que o Davi fez um aninho e faço o número um com meu indicador, ele vem e encosta o indicador dele na ponta do meu dedo). Quando peço, "cabecinha", bate a testa na minha e ri quando eu solto um gritinho, como se tivesse machucado. Deixa a mão aberta enquanto a gente bate repetidas vezes, como num highfive, enquanto eu fala "valeu, valeu, valeu..."

 A mais engraçada é ele fingindo que está chorando, ensinado pelo pai. O pai coloca a mão nos olhos e faz um som aguuudo de choro falso. Davi observa e ri. Depois vai e faz a mesma coisa, coloca a mão no rosto enquanto o Tide faz o som de choro (ele mesmo não faz, meu pequeno mudinho) e depois tira a mãos dos olhos e ri. Tem coisa mais fofa que isso? 

E pra completar, nem é bem uma gracinha ensinada, mas eu acho muito, mas muito fofolético. Às vezes, quando falo com ele, mas não estou olhando nos olhos, ou falo do pai e o pai não o está olhando nos olhos, ele quebra o pescocinho para olhar nos olhos da pessoa que está falando ou sobre a qual estamos falando. E ri. E eu me desmancho toda. Deu pra perceber, né?

4 comentários:

Narcisa disse...

Quem não se desmancha com esse menino, Liza? Impossivel! Eu já vi ele falar Jade, do jeito dele, claro, e é muuuuito fofo!
Eu tô ficando mesmo tia-vó babona, ando mostrando a foto dele a torto e a direito....
Saudade de voces...
Bjs, Narcisa

No mato sem cachorro disse...

Caramba! Daqui a pouco este molequinho vai estar abrindo a porta para eu entrar!
Ontem vi um bebê de colo comendo espiga de milho com tanta vontade que pensei... preciso falar pra Liza dá milho pro Davi! Vcs já deram?
Hoje vou ligar pra ele pra gente bater aquele "papo cabeça". Bj

Mário Cesar Filho disse...

Esses momentos são ótimos! Não vejo a hora de curtir com meu sobrinho essas gracinhas! Acompanhar cada momento desse não tem preço! bj

Ju disse...

Owwwwwwwwwwwwwwwwwnn que delícia acompanhar o desenvolvimento, néam??? bjus