domingo, 11 de março de 2012

Festa de aniversário e a preparação - Parte I

Bem, senta aí que lá vem história. E vamos por partes, a la Jackie (nó, que horrível essa piadinha infame)...

Em um belo dia, quando Davi tinha uns 10 meses, quase 11, resolvi fazer sua festinha de aniversário. Essa decisão foi tomada depois de um tempo de gestação na minha cabeça. Mas depois que eu me decidi e encontrei o lugar certo pra fazer, foi rápido, bem rápido. Eu não teria nenhum trabalho (ó que maravilha!) e gastaria muito pouco ou quase nada (ó que maravilha!²), graças aos patrocínios dos avós. Então tudo foi sombra e água fresca, né mesmo? Bem, mais ou menos...

O tema decidido foi Carnaval. Então, para dar uma encrementada, queria comprar umas coisinhas para distribuir entre os convidados e fazer todo mundo entrar no clima carnavalesco. Tinha também de pensar em uma lembrancinha para as crianças que tivesse a ver com o tema. Só que tinha que resolver isso na sexta, antes da festa que seria no domingo. E isso tudo em mais ou menos 2 horas, pois saí um pouco mais cedo do trabalho e tinha de estar às 18h na creche para buscar a criatura.

Quase desisti da lembrancinha. Mas achei uns pandeirinhos de brinquedo fofos, comprei uns sacos de pano, umas fitas de fitilho, um cartãozinho padrão para colocar o nome do aniversariante e data, e... voilá! Aí estava pronta a lembrancinha que montei no sábado à noite na véspera do aniversário.

No Centro do Rio, também consegui achar bastante coisa de Carnaval. Uns adereços de cabeça, colares havaianos, confete, serpentina. Achei até que pesei na mão e comprei coisa demais. Mas consegui fazer tudo que pretendia e ainda peguei o Davi no horário.

Outra coisa não muito fácil foi a lista de convidados. O número que tínhamos fechado originalmente com a casa de festas foi 80 convidados. Só que faz lista daqui, corta gente dali, inclui gente acolá, acabamos aumentando o número de convidados para 115. E só vieram 88... Sóoo não, porque 88 já é muita gente, mas a gente tinha feito um aumento. Muitas pessoas da família (minha e do Tide) não foram, principalmente por problemas de saúde de última hora. Algumas pessoas da creche faltaram (pais e tias que tinham confirmado e não foram). A baixa na parte dos amigos foi menor. Negociamos para pagar só a metade do acréscimo e o prejuízo nem foi tão grande assim. Da próxima vez, vou fechar um número menor e deixar para pagar os convidados a mais em cima da hora (se é que vai ter próxima vez numa casa de festas... rsrsrs).

Outra coisa resolvida de última hora foi a minha roupa. A do Davi já estava comprada há séculos. Ele já tinha uma fantasia de palhaço, que usou no Carnaval, mas que estava bem surrada e desbotada (praticamente um folião descontrolado esse meu filho). Aha, mas não contavam com a minha astúcia! Já tinha comprado outra foférrima que estava guardando para o aniversário. Um macacãozinho de algodão, bem confortável e umas aplicações fofas. Um tênis e pronto.

Mas a minha roupa eu não fazia a mais remota ideia do que usar (sim, é bom gastar um pouquinho do tempo para pensar na mãe também!). Vestido estava fora de cogitação, pois teria que abaixar e levantar um milhão de vezes por conta do meu bípede quase autônomo. Então, no sábado antes do aniversário, fui dar uma volta com minha irmã por Ipanema e achei um macacão ótimo. Tecido levinho, levinho, confortável, arrumadinho. E ainda estava em promoção. Ponto pra mim.

Por fim, a última preparação e a mais importante de todas, era o bem estar do aniversariante. A festa começou no domingo, dia 26, às 17h e logo no dia em que acabou o horário de verão (então, no relógio biológico do meu filho, a festa só começou às 18h). Considerando que o moleque costuma capotar por volta de 19h30, 20h, tive de bolar um plano para maximizar o sono da criatura durante o domingo. Para ele estar bem descansado e não dar showzinho logo no dia da festa. Pois bem, fizemos nosso programa mais recorrente no final de semana: acordamos cedo, fomos tomar café da manhã na padaria e depois ao parquinho. Sol na criatura pra cansar bem. Em casa, Davi almoçou super bem e foi direto pra soneca. Mas não qualquer soneca. Cortina baixa, ar condicionado na temperatura ideal, quase frio, coberta daquelas tipo pelúcia, rede e, o mais importante, peitinho da mamãe. Foi uma soneca de mais de duas horas, dele e minha, embalada no balanço da rede.

E a estratégia deu super certo! Davi curtiu a festa inteirinha. Queria subir e descer o escorregada da casa de festas mil e uma vezes. Foi no colo de todos, sem estranhar nenhuma pessoa sequer. Não ficou chato em nenhum momento. Ameaçou uma reclamação um pouco antes do parabéns, mas eu entendi que ele queria mamar (ó só, depois de um ano com o moleque eu já consigo entender o que ele quer!!!). Foi só dar o peito em cinco minutos (parece até que ele mamou rápido para poder voltar logo pra festa). Um show de simpatia! Foi desmaiar no carro, quando voltamos pra casa, às 21h30.

E assim chegamos para um dia inesquecível...

3 comentários:

No mato sem cachorro disse...

Eu já estava sentada aqui a algum tempo esperando por mais um relato detalhado e bem escrito como este. Hoje meu dia já começou bem melhor! Foi realmente um dia inesquecível! Só uma coisa eu acrescentaria: um fotógrafo pra eu poder ficar bem mais livre pros amassos no Davi, hehe

Liza disse...

Pois é, também achei que faltou um fotógrafo. Quis economizar e me dei mal. As fotos que a gente tem são boas, mas poderia ter fotos beeem melhores. Aprendizado para os próximos!!!

Ju disse...

Owwwnnnn que fofo!!