quinta-feira, 29 de março de 2012

Fun facts (ou nem tanto)

Esse post é um mega compilado de coisinhas que quero deixar registrado para não esquecer. Pra um dia reler e servir como gatilho para memórias, para um retorno a um tempo que está passando rápido demais. Um compilado de coisas que aconteceram nos últimos dois ou três meses (olha só a memória já falhando) e que nunca viraram um post decente, seja por falta de tempo ou falta de inspiração, mas que mesmo assim merecem um registro. Vamos a eles:

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Há uns dois meses, Davi começou a comer a comida que comemos. Antes disso, nos finais de semana, fazíamos uma comida preparada especialmente pra ele. Tudo feito a base de legumes, uma carne, muita fruta. Nada de leite artificial. Muito peito. Só coisa saudável e nada de comida industrializada. Mas ele começou a negar comida e desistiu de comer durante uns três ou mais finais de semana seguido. Comia, mas sempre pouco (isso mesmo quando ele não estava doente). Só nos finais de semana, porque na creche comia bem.

Então, começamos a variar a comida e mesmo assim nada dava jeito. E então, num belo dia, resolvemos dar a nossa comida, sem amassar muito. O tempero e o sal (pouco, mas tinha) abriram o apetite do garoto e ele papou tudo! A gente ficava travando o menino a comer coisas mais sólidas por conta dos episódios de engasgo e vômitos. Só que ele cresceu e agora já tá comendo quase igual gente grande.

Aliás, dei um bela relaxada na comida do Davi. Biscoito (de maizena ou desses integrais), geleia de mocotó, sorvete, danoninho e outros docinhos já fazem parte do seu cardápio. Tudo sem exagero e sem culpa. E tem também o pão. Ah, o pão... Esse menino adoooora um pão, iNgualzinho a mãe dele. Já salvou alguns dias em que o jantar por nada desse mundo seria comido.

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Deu para sentir que o menino não gosta muito de comer, né? Doente então, foi um parto. Então que pela primeira vez, por conta da pneumonia, Davi emagreceu de um mês para o outro. Aos 11 meses, chegou ao pediatra pesando 10,6kg e medindo 77,5cm. Com um aninho, pesou 10,82kg e 78cm. Alto e fortão. Depois da doença, o peso caiu para 10,41kg. Emagreceu quase meio quilo. Coração apertado. Mais um motivo para dar uns docinhos a mais para ele sem culpa. E ele segue comprido, só que com um corpo mais esguio, cada vez mais parecido com um menininho e não um bebê.

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Mudando radicalmente de assunto, foi muito interessante ver o processo do Davi para andar sem apoio. Para um bebê que demorou a virar e sentar (fez os dois no mesmo dia, prestes a completar seis meses), ele até que andou no prazo, digamos assim. Nem antes e nem depois do esperado (sim, porque a gente lê que cada criança tem o seu tempo, mas tá sempre de olho pra saber se cada milestone do desenvolvimento do filho está sendo cumprida no tempo considerado aceitável).

Desde os seis meses, ele já conseguia subir e ficar em pé no berço. Aliás, mesmo antes disso, ele sempre foi mais durinho, só queria saber de ficar em pé no colo. Com um pouco mais de 9 meses (tarde, eu acho), começou a engatinhar, mas só para chegar em qualquer lugar em que pudesse se apoiar para ficar em pé. Então, ficar de pé já era uma coisa muuuuito maneira pra ele. E a mãe aqui achou que andar seria logo depois, rapidinho. Só que não foi tão rápido quanto o esperado.

Primeiro, ele começou a deslizar em pé nos móveis de um lado para o outro. Resolveu dar seus primeiros passinhos entre uma pessoa e outra aos 11 meses (momento que eu considero que ele andou pela primeira vez). Já no aniversário, começou a se aventurar a andar de uma pessoa para outra com distâncias maiores. Depois, resolveu andar de uma pessoa, para um objeto. Ou então, ir de um objeto para outro a curtíssimas distâncias. Até que, num belo dia, deu um click. E ele simplesmente resolveu andar. Assim, do nada. Quer dizer, foi tooodo um processo, mas no dia parecia que foi de uma hora pra outra. E ficamos eu e o pai achando a coisa mais engraçada do mundo esse ser bípede andando pela casa com as pernas abertinhas parecendo um robôzinho. Aliás, já começamos a perguntar um para o outro "cadê o Davi?".

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Foi nesse período, um pouco depois do aniversário de um ano, que nasceu mais um dentinho. E sem grandes traumas (nada de febre ou chatice). Agora, a "primeira arcada dentária" (cabei de inventar esse termo), tá completa. São quatro em cima e quatro embaixo, todos bem na frente.

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E para fechar esse post que mais parece um registro de uma quase desmemoriada, não vamos esquecer do dia em que Davi cortou o cabelo pela primeira vez! Eu mesma queria dar uma aparada nuns cachinhos rebeldes da nuca. Era pouco cabelo que ficava quase chegando no ombro quando molhado. Quando estava seco, parecia que estava sempre meio bagunçado, com uns fios quase entrando na orelha.

Então, decidi que tava na hora de cortar. O pai não queria. "Pô, tá começando a formar uns cachinhos; ele tá ficando igual a mim a gente". Mas eu não tive dó nem piedade. Queria meter a tesoura. Só cedi no quesito cabeleireiro (como é que escreve essa palavra mesmo?). "Já que vai fazer, melhor fazer direito", disse o pai. Então, fomos num amigo do Tide, que tem o maior jeito pra cortar cabelo de criança. Davi só reclamou mesmo na hora da franja, mas foi rápido. Então, nem chorar o bicinho chorou. E ficou uma graça, né? Fala a verdade?


Dá pra ver os pseudos cachos fugitivos da nuca?

Muito compenetrado examinando os bichinhos enquanto cortava o cabelo

Resultado final:
estreia do novo penteado no aniversário do amiguinho Miguel!

 

2 comentários:

Ju disse...

Owwwwwwwwwwwwwwwwwwn que coisa mais fofolética!!! Amey as fotenhas dele cortando o cabelo ;)

bjocas ju

No mato sem cachorro disse...

Mas que cara de homem meu Deus!? Lindo!!!