quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eflúvio pós-parto - oi?

Estou incomodada com a queda de cabelo desde que o Davi nasceu. Acho que uns 15 dias depois do parto o cabelo já começou a cair e não parou mais. E em um nível de queda assustador. Mal comparando, é como se eu perdesse uma miniperuca de Barbie durante o banho, outra na hora de pentear depois do banho e mais umas duas ao longo do dia. Não. Eu não estou exagerando.

Meu cabelo sempre caiu bastante e antes do Davi nascer estava fazendo um tratamento para diminuir a queda, que interrompi assim que soube que estava grávida. Essa queda depois do parto é diferente daquela que eu estava acostumada. É muito e o tempo todo. O meu piso, que é claro, fica cheeeio de fios aparentes e passo o dia todo catando porque tenho nervoso de casa suja - prazer, meu nome é Dona Neura.

Todo mundo me falava que depois do parto era assim mesmo. Que a pele de pêssego e o cabelo brilhoso e farto iam embora e a queda de cabelo começava. Só que eu achei que o meu caso estava crítico e marquei dermatologista. E a-mei a doutora que escolhi. Achei pela internet; ela é especialista em cabelo e por sorte atendia pelo meu plano. E ainda estava grávida, o que rendeu uns papinhos de identificação mútua.

Ela me acalmou e disse o que já tinha me falado, só que ouvindo da boca dela me deu mais segurança. E ainda me disse que isso tem nome: eflúvio pós-parto. Feio o nome, né? Me passou um remédio pra colocar na cabeça (que não tem problema de passar pro Davi via amamentação) que vai estimular o crescimento dos novos fios e disse para eu ter paciência, que normalmente após seis meses de queda, esse processo tende a se estabilizar (ufa, faltam uns dois meses, mais ou menos). Analisou minha cabeça e disse que ainda tem muito cabelo, grosso, apesar de ter umas áreas rarefeitas. Pediu também que eu contasse os fios que caíssem em 24 horas e repetisse o processo todo mês, para ver se realmente está tendo uma redução da queda. Isso aí já vai ser mais difícil (haja saco...), mas vou tentar fazer. E ainda arrematou dizendo que mesmo que eu não fizesse nada, o cabelo vai parar de cair tanto e vai voltar a crescer. Ufa...

Agora pausa para a cena que aconteceu na sala de espera enquanto eu era atendida. O Tide ficou do lado de fora com o Davi me esperando. Sr. Davi, menino sapeca e faceiro que é, ficou brincando com o pai. E essas brincadeiras envolvem normalmente um falatório, umas risadas e uns gritinhos, o que em geral as pessoas em volta sempre curtem porque é a coisa mais fófis de todo o universo. E não é que uma mal-amada que estava ao celular fez cara feia para os dois bem na hora em que o Davi deu um gritinho mais animado? Uma cara que segundo o Tide queria dizer: "você não pode controlar essa criança enquanto eu falo no celular?". Ô, gente, pra quê? Delicado e sutil como é, o Tide não conversou: "ele é um bebê, minha senhora. Se estiver incomodada, vai atender seu celular lá fora". Fingiu que não era com ela. É mole?

2 comentários:

No mato sem cachorro disse...

Imagine se uns fios de cabelos caíssem no colo da mal-amada? bj

**ferdi** disse...

Dá o nome da dermatologista, danada! :))