quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Saga da prisão de ventre - parte III

Atenção: prepare-se para os detalhes escatológicos deste post. Se não tiver estômago, sugiro que vá ler outra coisa mais amigável.

Ontem o Davi fez #2 sem que a gente tivesse de colocar o supositório de glicerina. Foi muita comemoração para um cocô só. Isso só foi possível graças à dieta imposta ao molequinho nos últimos dois dias. Mamão de manhã, papinha de mamão, aveia e mel na parte da tarde e suco de ameixa e água nos intervalos do dia. Se essa bomba laxante natural não desse certo, aí só chamando o roto-rooter para desintupir a criatura. E deu, mas deu tão certo que foi aquele presente na fralda. Opa, quer dizer, na fralda não, nas fraldas.

Estava dando de mamar, quando vejo o bichinho fazendo uma força danada, ficando vermelho igual um pimentão e fazendo aquele barulho de quem está largando a coisa ruim. O Tide, coitado, achou até que ele estava passando mal. Botamos no trocador (no meio do jogo do Fluminense, porque essas coisas só acontecem nas melhores horas, né) e lá fomos trocar a criança a quatro mãos. E tem de ser mesmo um serviço para dois: depois de tantos dias sem fazer cocô, a m... pode ser tão grande que só chamando os universitários para ajudar.

Aliás, pausa aqui para uma história. Como eu falei, trocar fralda de número dois de um bebê que só evacua de vez em nunca não é um trabalho simples. E como é que faz se um dos dois não está em casa ou não pode de jeito nenhum fazer o serviço? Claro que isso já aconteceu comigo e até que me saí bem, mas o pai foi colocado à prova na última segunda-feira.

Estávamos os três na Caixa Econômica para assinar a escritura da casa nova e no meio do processo das assinaturas quem é que resolve defecar? Não, não foi o Tide. hehehe Sr. Davi soltou o rojão. Tínhamos colocado o supositório de manhã e só no final da tarde ele foi dar resultado (como eu disse, essas coisas só acontecem nos horários mais apropriados).

Como a Caixa é do lado de casa e o negócio lá ainda ia demorar, não teve jeito. Papai foi pra casa para trocar esta mega-super-hiper-mega fralda so-zi-nho. Tá, não foi a primeira fralda que ele trocou. Já trocou várias, mas todas consideradas de nível de dificuldade fácil a médio. Essa era de alta periculosidade. A chance de sujar o trocador todo, o trocante e o trocado eram altíssimas. E não é que o papai se saiu super bem? Vinte minutos depois, lá estava ele de volta na Caixa, com o Davi com a mesma roupinha. Ou seja, nem sequer a roupa que ele estava usando sujou. Incrível! 

Bem, voltando ao acontecido de ontem, o presente da fralda foi bem grande, mas ainda senti que faltava mais um pouquinho. Fralda nova trocada, aquela mais vagabunda mesmo porque sabia que ia durar no máximo uns 30 segundos. Foi pro peito e pronto. Dito e feito. Parecia que precisava sugar alguma coisa para terminar o serviço. Tadinho, deu uma peninha danada ver ele fazendo tanta força. Chegou a suar frio o coitado.

E posso descrever o cocô? É, agora você deve estar se lembrando do aviso no início do post e se arrependendo de não ter me ouvido... Pois é, esse cocô já estava bem mais compacto, quase uma argamassa. Será que foi a aveia que fez esse efeito todo? Porque foi tanta argamassa... Não lembro dele ter comido assim tanta papinha de mamão com aveia. O ponto positivo é que por ser assim  mais consistente, ele não vazou da fralda.

Depois de tanta força e de tanto suor frio, o bichinho foi direto para o banho e dormiu o soninho dos justos.  A dieta continua e vamos ver se o supositório é abandonado de vez.

2 comentários:

No mato sem cachorro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
No mato sem cachorro disse...

kakakaka... ri demais do post! Pena que não estava por perto pra sentir o cheirinho da coisa feia, huuuuuummmm