quinta-feira, 2 de junho de 2011

Projeto creche

Agora que Davi já está maior, já passou de três meses, já começo a me aventurar mais pela rua. Então, ontem e anteontem visitei quatro creches aqui perto de casa, em Laranjeiras. E quase caí pra trás com os preços! Já imaginava algo caro, mas foi demais. Eu, que trabalho na Petrobras, vou ganhar uma ajuda de custo pra creche e esperava ter que completar com mais uma parte, tipo metade. Só que foi bem mais do que isso...

A primeira que visitei foi A creche. Tanto que saí de lá com a impressão que eles iriam cuidar do meu filho até melhor do que eu... hehehe Brincadeirinha, pq não tem melhor do que mãe, mas a creche era sinistra. Tudo novinho, limpinho, as crianças rindo, mil e uma atividades como natação, capoeira, música e tantas outras. Horta, bichos e uma mata no final da creche, que é num mega casarão antigo. Tudo bem que essas atividades são para os mais velhos (menos a natação, que com seis meses já dá pra começar), mas seria legal colocar o Davi em um local em que ele pudesse ficar até mais velho, pra se acostumar, já ir criando vínculos com os amiguinhos e cuidadoras. Ah, e além disso, do lado tem uma academia que também atende adultos: ou seja, matava dois coelhos com uma cajadada só. Chegando pra buscar o Davi do trabalho, aproveitava pra dar uma malhadinha antes. Mas esse é o mundo perfeito e cor de rosa, no qual eu ainda não cheguei... humpf... A única coisa que eu não gostei foi a moça que nos recebeu: apesar de saber o nome de TODAS as crianças do colégio todo (fiquei impressionada com isso, dos pititicos aos maiores, com seis anos, ela encontrava com as crianças e as cumprimentava pelo nome), achei ela meio forçada, tipo vendedorazona mesmo.

A segunda creche foi ok e o preço ainda era salgado. Também não fui com a cara da mulher que nos recebeu. Não lembrava nem o nome das funcionárias, quanto mais das crianças! Nessas duas o Tide foi comigo já que tinha marcado tudo de manhã cedo. Saímos de lá os dois chocados. E agora? Como é que a gente ia fazer?

No dia seguinte visitei outras duas, com preços mais camaradas, mas não me encantei com nenhuma como aconteceu com a primeira. Vou me dar até o final do mês para decidir, até porque tem a opção babá. Acho mais complicado, pois não confio tanto assim em alguém pra deixar meu filho sozinho com essa pessoa. A gente ouve tanto de criança sendo maltrada por babá...

Essa história toda de creche me fez pensar em como vivemos hoje. Pô, será que realmente é legal ter um filho pra depois terceirizar a criação dele? Olha só a culpa materna batendo na porta... É porque não tenho a opção de pedir demissão (ganho bem em um emprego estável), mas se tivesse pediria - ou pelo menos eu acho que pediria, porque eu já tô começando a ficar com o coração partido desde já e ainda faltam quatro meses para voltar a trabalhar! Talvez ficasse com ele até uns dois aninhos pelo menos, mas é melhor nem pensar nisso.  

 Vou ver se percorro mais algumas creches na região, mas acho que vou acabar escolhendo uma das duas últimas que visitei por conta do preço. Depois eu digo pra vocês.

2 comentários:

No mato sem cachorro disse...

Ei peraí, vc não vai terceirizar, digamos que vai socializar a educação do Davi, afinal vivemos ou não em sociedade? É verdade que ele é um serzinho indefeso ainda, mas cercado de carinho e cuidados vai se sair muito bem no meio da galerinha. Seja presente sempre! Acompanhe, critique, pergunte, contribua, solidarize, isto vai ajudar muito a todos os envolvidos nesta complexa tarefa de cuidar, educar. bj

Ju disse...

Aí, nem me fale nisso.. não estou gravida, e estou longe de ficar, mas vira e mexe me pego pensando nisso! Será que vou conseguir deixar meu filho na creche e ficar longe dele? rs
Um amiga do Rodrigo parou de trabalhar durante o primeiro ano do filho. E uma outra tem uma babá de confiança, mas babá é cara, sabia? é quase o preço de uma creche! rs
beijocas, ju